Quanto ganha um Fisioterapeuta? Salário e carreira na área de Fisioterapia

A carreira de fisioterapeuta envolve o trabalho em hospitais, clínicas, consultórios, academias, empresas, e outros locais.

Uma das principais áreas de atuação é a fisioterapia ortopédica, que trata de lesões e problemas musculoesqueléticos, como fraturas, entorses, dores nas costas, entre outros. Nessa área, o fisioterapeuta pode trabalhar tanto com pacientes em recuperação pós-cirúrgica quanto com aqueles que buscam melhorar sua função física.

Outra área comum é a fisioterapia neurológica, que trata de condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, lesão medular e doença de Parkinson.

A fisioterapia esportiva, por outro lado, envolve a prevenção e tratamento de lesões relacionadas a atividades físicas. O fisioterapeuta pode trabalhar com atletas profissionais ou amadores, ajudando a prevenir lesões e melhorar o desempenho.

Além dessas áreas, existem também especialidades como a fisioterapia respiratória, pediátrica, geriátrica e a fisioterapia ocupacional, que se concentra em ajudar os pacientes a realizar suas atividades diárias e ocupacionais de forma mais eficiente.

Na carreira de fisioterapeuta, também é possível trabalhar em pesquisa e educação, contribuindo para o desenvolvimento de novas técnicas e avanços na área da fisioterapia.

O salário inicial para Fisioterapeutas é de R$ 2.029,00, com a possibilidade de atingir R$ 3.535,00. A média salarial no Brasil é de R$ 2.773,00, sendo a graduação em Fisioterapia a formação predominante.

Proposta aumenta pena para contrabando de equipamento médico:

O Projeto de Lei 907/2024 propõe o aumento da pena para o contrabando de equipamentos médicos e hospitalares.

Segundo informações divulgadas inicialmente pela Agência Câmara de Notícias, a proposta estabelece que os infratores poderão ser condenados de 2 anos e 8 meses a 6 anos e 8 meses de prisão, em comparação com a pena atual de 2 a 5 anos prevista no Código Penal.

O deputado Defensor Stélio Dener (Roraima), autor do projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, destacou que o uso de equipamentos contrabandeados pode causar danos tanto aos pacientes quanto aos profissionais de saúde, devido à falta de precisão e à possibilidade de infecções e lesões decorrentes da má manutenção.

Ele ressaltou que cerca de 40% dos aparelhos de videolaparoscopia e endoscopia usados em procedimentos minimamente invasivos no Brasil são ilegais, o que também prejudica a indústria nacional legalmente estabelecida.

O projeto segue em tramitação com caráter conclusivo e será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, será encaminhado diretamente para votação em plenário.

Para atuar como fisioterapeuta, é necessário ter formação em Fisioterapia, que é um curso de graduação com duração média de cinco anos. Durante o curso, os estudantes aprendem sobre anatomia, fisiologia, biomecânica, patologia, técnicas de reabilitação, entre outras disciplinas importantes para a prática da profissão.

Além da formação acadêmica, o mercado também valoriza a experiência e a especialização do fisioterapeuta. Muitos empregadores exigem que o candidato tenha um certo nível de experiência em áreas específicas, como fisioterapia esportiva ou fisioterapia neurológica.

As especializações também são uma forma de se destacar no mercado. Existem diversas áreas de especialização na fisioterapia, como ortopedia, neurologia, esportes, cardiologia, entre outras. Ter uma especialização pode ser útil para se diferenciar da concorrência e atrair mais oportunidades de trabalho.

Outra forma de se destacar é por meio de cursos e treinamentos adicionais. Por exemplo, um fisioterapeuta que esteja interessado em trabalhar com pacientes idosos pode fazer um curso de gerontologia, enquanto um fisioterapeuta que deseja trabalhar com atletas pode fazer um curso de treinamento esportivo.

É importante mencionar que muitos empregadores também valorizam as habilidades interpessoais. Isso inclui a capacidade de se comunicar com os pacientes, trabalhar em equipe e ser empático. Essas habilidades podem ser desenvolvidas durante a formação acadêmica, mas também podem ser aprimoradas através da prática e do treinamento contínuo.

Projeto garante atendimento a pessoas com deficiência no SUS sem marcação de consulta:
O Projeto de Lei 2417/23 propõe garantir o atendimento das pessoas com deficiência na rede pública de saúde, independentemente de senha, agendamento prévio ou limite diário de atendimentos. A matéria está em análise na Câmara dos Deputados e foi inicialmente divulgada pela Agência Câmara de Notícias.

Além disso, a proposta estabelece que, se houver necessidade de atendimento clínico em mais de uma especialidade, as consultas serão realizadas sequencialmente para evitar dificuldades de deslocamento. O projeto prevê que o descumprimento das medidas seja considerado infração disciplinar pelos profissionais envolvidos, sujeitando-os às penalidades cabíveis.

O deputado Duarte Jr (Maranhão), autor do projeto, destaca que as pessoas com deficiência enfrentam obstáculos para se deslocarem até os serviços de saúde, o que acaba prejudicando seu acesso aos tratamentos e cuidados necessários.

O projeto será avaliado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania.