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Ortografia

Português - Manual do Enem
Bianca Ferraz Publicado por Bianca Ferraz
 -  Última atualização: 19/10/2023

Índice

Introdução

A língua portuguesa possui várias regras. Para seguir a norma padrão, é preciso conhecer as regras de pontuação, a  ortografia e muito mais. Quando se fala em pontuação, por exemplo, as pessoas costumam ter dificuldades com crase, aspas, vírgula, etc.

Para entender a ortografia é preciso ter em mente que ela diz respeito ao modo de escrever as palavras. A ortografia se vale, portanto, de letras e, consequentemente, do alfabeto da língua a qual se refere.

Em uma língua, há palavras que, devido à fonética, ou seja, à maneira como os sons se constituem e são registrados na escrita, a ortografia pode variar e não seguir exatamente o som que aparece no termo desejado. É o caso da palavra exame, por exemplo. Embora o som seja de “z”, escreve-se com “x”

Além desses casos, há aquelas palavras que apresentam semelhança muito grande com outro vocábulo da língua, embora os dois termos possam apresentar significados completamente diferentes.

A seguir, veja alguns desses casos e o modo como diferenciá-los.

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Acerca de/ Cerca de/ A cerca de/ Há cerca de:

·         Acerca de: sobre, a respeito de.

·         Cerca de: durante, aproximadamente.

·         A cerca de: ideia de distância.

·         Há cerca de: existe aproximadamente, aproximadamente no passado.

Afim/ A fim de

·         Afim: indica semelhança, afinidade.

·         A fim de: com o objetivo de, com o intuito de.

Em vez de/ Ao invés de

·         Em vez de: em lugar de.

·         Ao invés de: ao contrário de.

Se não/ Senão

·         Se não:

1.    “Se” como conjunção integrante: Perguntei se não iria à aula.

2.    “Se” como conjunção condicional: Falarei se não entregarem a tarefa.

3.    “Se” como pronome apassivador: Há coisas que se não dizem.

4.    “Se” como índice de indeterminação do sujeito: Pessoas que não se conhece.

·         Senão:

1.    Preposição com o sentido de “exceto”, “salvo”, “a não ser”: João jamais amou outra mulher, senão Lívia.

2.    Conjunção alternativa, no sentido de “de outro modo”, “do contrário”: Tomara que faça sol, senão a festa será um fracasso.

3.    Conjunção aditiva, podendo ser substituído por “(não apenas...) mas também”: Ela não era só uma boa aluna, senão uma ótima atleta.

4.    Conjunção adversativa, equivalendo a “mas”, “porém”: Não brigou com ele por birra, senão por preocupação.

5.    Substantivo, com o sentido de “falha”, “defeito”: Maria tinha apenas um senão: era fofoqueira.

Aonde/Onde

·         Aonde: indica ideia de movimento. Seu emprego se dá, portanto, com verbos que denotam movimento. Exemplo: Aonde você vai?

·         Onde: indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. É empregado, em geral, com verbos que indicam estado ou permanência. Exemplo: Onde você mora?

Há/A

·         Há: conjugação do verbo haver que indica tempo passado, podendo ser substituído por “faz”. Exemplo: As provas ocorreram há três meses.

Observações:

1.    Quando for utilizada a forma verbal “havia”, o equivalente é “fazia”: Havia três anos que estavam casados.

2.    Ao utilizar “há”, não é necessário utilizar, conjuntamente, “atrás”, pois trata-se de um pleonasmo, já que a forma do verbo haver já indica passado: Há cinco anos, estive em Barcelona. OU... Cinco anos atrás, estive em Barcelona.

·         A: expressa distância ou tempo futuro. Exemplo: Minha casa fica a três quarteirões do banco.

Mal/Mau

·         Mau: é um adjetivo que significa “ruim” ou “de má qualidade”. Seu antônimo é bom e apresenta forma feminina (má), por se tratar de um adjetivo e, portanto, ser variável. Exemplo: Pedro nunca foi um mau aluno.

·         Mal:

1.    Como advérbio, significa “erradamente”, “irregularmente”. Exemplo: A seleção brasileira jogou mal.

2.    Como conjunção temporal, equivale a “quando”, “no momento em que”. Exemplo: Mal chegou, deitou-se no sofá.

3.    Como substantivo, acompanhado de um determinante, que pode ser tanto artigo como pronome. Exemplo: Este é um mal necessário.

Emprego dos porquês

·         Por que

1.    Em orações interrogativas. Pode ser substituído por “por qual motivo”. Exemplo: Por que você faltou à aula ontem?

2.    Preposição e pronome relativo, podendo ser substituído por “pelo qual”. Exemplo: O bairro por que passamos é bastante violento.

·         Por quê

Usado em final de frase e seguido de pontuação. Exemplo: - Não sei por quê!

·         Porque

1.    Conjunção que indica explicação ou causa, equivalente a “pois”, “uma vez que”. Exemplo: Chegou atrasada porque perdeu o ônibus.

2.    Conjunção indicando finalidade. Possui como equivalente a expressão “a fim de”. Exemplo: Não julgues porque não te julguem.

·         Porquê

Substantivo. Aparece acompanhado de artigo ou pronome, que atuam como determinantes. Pode ser substituído por “motivo”. Exemplo: Não é fácil entender o porquê de sua atitude.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
IFSC/2011

Assinale a alternativa na qual está correta a grafia de todas as palavras.

A Caso eles viagem em novembro, deicharão o carro conosco.
B A demição do xerife causou grande estranhesa no povoado.
C Com excessão dos arquitetos, todos os proficionais tinham contrato temporário.
D Por causa de uma distensão no ombro, era incapaz de grandes esforços.
E Eles foram avizados de que a greve traria graves prejuísos ao paíz.
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