No dia 16 de fevereiro, comemora-se o Dia do Repórter no Brasil. O profissional dessa área é responsável por todo o processo de produção de uma notícia. É ele quem vai atrás de assuntos a serem noticiados, busca dados, verifica se as informações coletadas estão corretas, realiza entrevistas, produz, edita e publica textos.
A história
Os primeiros jornais noticiosos no País surgiram no século XIX, com o Estado de S. Paulo e o Jornal do Brasil. Até esse período, as publicações eram opinativas ou oficiais. Com a mudança nas características dos textos, que passaram a ser mais informativos e baseados em pesquisas, surge a profissão do repórter.
Atualmente, para exercer essa função é necessário possuir o Registro Profissional no Ministério do Trabalho. O curso de bacharelado em Jornalismo deixou de ser obrigatório em 2009, no entanto, a formação pode ser um diferencial em uma disputa por uma vaga de emprego, ou uma exigência em algumas empresas de comunicação.
Pensando na data e na relevância social da profissão, conversamos com o Prof. Ms. de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Márcio Juliboni, que compartilhou suas experiências como repórter e editor. Durante 15 anos de sua vida ele passou por grandes veículos como a Gazeta Mercantil, Agência Estado e Revista Exame.
Veja a seguir os cinco motivos para amar a profissão de repórter segundo o Professor Juliboni:
- Ser repórter te torna mais ágil
Digitar mais rápido foi uma das agilidades que o professor adquiriu. Ele também afirmou ter aprendido "a não deixar pontas soltas em entrevistas (nem sempre é possível retomar a conversa, por telefone ou pessoalmente, com uma fonte que lhe deu informações incompletas)". -
A profissão te desafia
Segundo Juliboni, ser repórter em uma agência de notícias é como ser um equilibrista de pratos. "No dia a dia, era preciso equilibrar o tempo entre a confecção das pautas especiais com o que acontecesse no dia e precisassem de repercussão, análise, aprofundamento". -
Ensina a ser preciso e atento
Notícias erradas podem causar grandes problemas para os leitores, por isso, ter precisão é muito importante. "Além disso, numa agência é preciso procurar sempre notícias exclusivas, os famosos furos, ângulos originais de apuração, pontos que ninguém tocou sobre os assuntos do momento. Isso me obrigou a estar atento a tudo o que acontecia nos meus setores de cobertura". -
Ensina sobre relações humanas nas entrevistas
Para o professor, o repórter também precisa aprender a ser um pouco psicólogo e diplomata. "É preciso saber interpretar o outro, conhecê-lo, a fim de saber se a fonte está insegura em lhe revelar algo, talvez por medo de uma retaliação futura; se a fonte está tentando te manipular para que você atenda aos seus interesses; se a fonte sabe de algo, mas não quer lhe dizer ou se a fonte está enganada ou deliberadamente mentindo". - Permite aprender muito
Responsável por ir a campo, abordar pessoas, buscar histórias, checar fatos e contradições, "os repórteres são os olhos, ouvidos e boca de uma redação. Por isso, por mais chavão que seja, o repórter é a verdadeira testemunha ocular da história. E isso é um manancial infinito de aprimoramento pessoal".
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