Ao contrário de algumas décadas atrás, quando a escolha da universidade era marcada por poucas opções – ou o aluno passava no vestibular e estudava em uma escola pública ou optava entre uma, no máximo duas instituições particulares de sua cidade – o cenário hoje no mercado educacional é de intensa competição. São tantas opções de universidades e de faculdades que a cabeça do jovem passa a ser “bombardeada” com milhares de informações, para fazer a “escolha certa”. Mas como saber o que é a escolha certa?
Para a escolha, é importante avaliar critérios objetivos na hora de escolher. No curso de Direito, por exemplo, uma boa ferramenta indicativa é o total de aprovações da instituição nos exames nacionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Feito em duas fases, o resultado pode ser um indicativo da qualidade de ensino da instituição e da adequação dela ao mercado de trabalho.
Para se ter uma ideia, no último exame da primeira fase da ordem, cujo resultado foi divulgado em agosto de 2017, em todo o País foram aproximadamente 120 mil candidatos e apenas 18.137 aprovados, ou seja, um índice de apenas 15% de aprovação.
Em Ribeirão Preto, o curso de Direito do Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto registrou um recorde de aprovação e foi a universidade privada melhor, registrando 48,5% de aprovação e ficando entre as três melhores universidades do Estado – as primeiras foram Unesp (Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”) e USP (Universidade de São Paulo).
“O curso de Direito da Estácio de Ribeirão Preto há anos tem apresentado o melhor resultado da cidade e da região, quando considerado o conjunto das universidades privadas. Foi esse desempenho no Exame da OAB que garantiu, por duas vezes seguidas, o reconhecimento da própria Entidade de Classe com a atribuição do ‘Selo OAB Recomenda’”, afirma o coordenador do curso de Direito da Estácio, César Augusto Ribeiro Nunes.
Entre os aprovados estão alunos que cursam o 10º semestre do curso de Direito. Um exemplo é Leonardo Luís Marques, que sempre admirou o desempenho do curso da Estácio. “A realização de fazer parte dessa conquista é sem precedentes na minha vida. Fico feliz por ter feito a escolha certa para colaborar com mais esse capítulo na história da instituição”.
E é justamente esse histórico de realizações que motiva a escolha de muitos dos alunos que ingressam, anualmente, nos cursos oferecidos pela Estácio. “Não tem como fugir, a gente faz um levantamento, vê qual faculdade aprova mais e esse é um dos critérios”, conta a segundanista Amanda Arrobas.
A aluna Milena Beatriz Camargo concorda. “Quando optei pelo curso de Direito, pesquisei sobre a qualidade das instituições de ensino do Estado de São Paulo, de pronto observei que a Estácio estava entre as melhores pela alta nota no ENADE e reconhecimento da OAB. Desse modo, não tive dúvidas ao fazer minha escolha e desde o primeiro dia de aula gostei muito do curso e dos professores’, festeja.
NÚMEROS NÃO SÃO TUDO
Para a especialista em educação Zilá Moura, mestre em Educação pela Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), apesar de os números serem importante e o fator objetivo, crucial, também é preciso conhecer as instituições e levar em conta as oportunidades de formação humana.
“Existem universidades que não têm a preocupação com a formação humana do aluno. Apenas oferecem cursos mais técnicos, direcionados ao mercado de trabalho. Em geral, essas universidades têm uma visão mais empresarial a respeito do ensino, quando na verdade elas teriam de ter uma visão mais humanista, que transforma o aluno para além da sala de aula e conduz suas atividades profissionais”, avalia.