Em coletiva nesta quinta-feira (10), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou a cartilha do participante "A redação no Enem 2019".
Clique aqui para acessar Cartilha do Participante do Enem 2019
A versão em libras também foi disponibilizada na página do Inep no Youtube. O glossário e cada capítulo estão divididos em oito vídeo. Clique aqui para acessar a cartilha em libras.
A cartilha atualizada explica cada um dos cinco critérios de avaliação da redação e traz dicas e orientações para os participantes escreverem um bom texto. Além disso, ao final, são disponibilizadas sete redações que foram nota máxima (1000) em 2018 com comentários dos avaliadores.
Direitos humanos não zera a redação
Assim como na cartilha do ano passado, o desrespeito aos direitos humanos não é desclassificatório e não zera a nota da redação. Entretanto, é indicado que o candidato respeite os direitos humanos em sua proposta de intervenção.
O desrespeito aos direitos humanos era desclassificatório até 2017, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ele deixasse de ser algo que permitisse “zerar” a nota de redação. A decisão era para “garantir tranquilidade aos participantes”.
"Começa o fim de uma era"
Além de divulgar a Cartilha do Participante, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, também afirmou que este é o começo do fim de uma era, visto que essa será a última edição do Enem Tradicional como única modalidade de seleção.
"Esse Enem fecha uma grande era. Começa o inicio do fim do Enem Tradicional. A partir do ano que vem teremos o início do Enem Digital. E, a partir daí, começa uma contagem regressiva para a gente não ter mais essa operação de guerra, impressão, papel", declarou o ministro.
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Além disso, em relação ao Enem 2019, o Abraham também apontou essa será uma prova sem foco em questões ideológicas, mas sim com questões capazes de mensurar a capacidade dos participantes.
"A gente pediu para que houvesse foco em questões não ideológicas, que pudessem mensurar o conhecimento dos jovens na capacidade de ler, escrever, compreender texto... matemática, ciências, biologia, física, química... e não ficar discutindo coisas de caráter que possa polemizar o ensino dos jovens e das crianças do Brasil", reforçou.