De acordo com um levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), o Ministério da Educação cortou em 21,63% o orçamento de restauração do Museu Nacional, que pegou fogo em setembro de 2019.
No total, o valor destinado à reconstrução do prédio seria de R$ 55 milhões, entretanto, devido ao contingenciamento, esse valor sofreu a diminuição de aproximadamente R$ 12 milhões.
Segundo o Uol, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pela administração do Museu Nacional, confirmou o corte. O site também consultou o MEC, que afirmou que foi destinado R$ 55 milhões para o Museu devido a uma emenda da bancada do Rio de Janeiro e que o valor de R$ 11,9 milhões foi contingenciado em cumprimento às normas legais.
Museu Nacional
Antes de ser museu, o palácio de São Cristóvão foi lar oficial da família real no Brasil entre os anos de 1816 e 1821, sendo ela a responsável pelas coleções de obras que deram origem ao acervo.
Apesar de ter sido criado em 1818, há exatos 200 anos, por D. João VI como Museu Real, foi apenas em 1892 que o palácio tornou-se lar do Museu Nacional, quando em 1946 a instituição foi vinculada oficialmente à UFRJ. O prédio é tombado desde pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938.
Na noite do dia dois de setembro de 2018, um curto-circuito devido ao superaquecimento em um aparelho de ar-condicionado causou um incêndio de grandes proporções no prédio, que resultou na perda de mais de 12 mil itens do acervo.
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