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Vestibular e Enem

Nota do Enem: como funciona a TRI

por Natália Plascak Jorge em 17/01/19 5,7 mil visualizações

Atualizado em 10/01/2024

Saber como funciona a TRI (Teoria de Resposta ao Item) na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode deixar muita gente de cabelo em pé, não é mesmo?

Já que o assunto gera tanta confusão, a Revista Quero preparou este post para explicar essa teoria e ajudar você a entender melhor como ela funciona.

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tri Teoria de Resposta ao Item

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Mas, afinal, como as teorias relacionadas a acertos em provas começaram?

Antes mesmo de entender como a TRI funciona, é preciso entender o cenário que era enfrentado antes de ela existir.

Na verdade, o que havia era uma grande limitação com a Teoria Clássica dos Testes (TCT), afinal, essa teoria só mede o número de acertos em uma prova e torna difícil a comparação de desempenhos em provas diferentes.

O que existia em relação à prova do Enem era justamente essa dificuldade. Por isso, o uso da TRI na nota no Enem teve como objetivo permitir essa comparação dos resultados entre os anos e a aplicação da prova várias vezes ao ano.

A questão do chute na TRI

Outro ponto que vale lembrar é que o modelo utilizado no Enem segue três parâmetros de avaliação:

  • o de discriminação, que diferencia os participantes que dominam e os que não dominam a habilidade exigida em determinada questão.
  • o de dificuldade, capaz de avaliar a complexidade da questão – quanto maior seu valor, mais difícil é o item e vice-versa – e é expresso na mesma escala da proficiência.
  • o de acerto casual, que significa a probabilidade de um participante acertar a questão sem dominar a habilidade exigida (famoso “chute”). 

Isso é conseguido por meio de pré-testagens dos itens, ou seja, alguns alunos fazem uma prova teste para que se avaliem as questões em uma escala de acordo com o nível de conhecimento que elas exigem. Depois disso, as questões são divididas em “fáceis”, “médias” e “difíceis”.

Essas questões também passam a fazer parte de um banco de itens, e a partir dele é possível elaborar um ou mais testes, de acordo com as necessidades. Assim, as proficiências são medidas na mesma escala e possíveis de serem comparadas.

O que é importante entender sobre a TRI

A  TRI leva em conta não só o número de acertos, mas também o padrão de respostas do participante da prova.

tri Teoria de Resposta ao Item

Ou seja, se duas pessoas apresentam o mesmo número de acertos, podem receber da TRI diferentes valores de proficiência e notas no Enem. A maior proficiência será do candidato que tiver respostas aos itens de forma mais coerente. Isso quer dizer: acertar as questões mais fáceis e médias e errar as mais difíceis.

Veja também: Qual é a nota mínima no Enem para entrar na faculdade?

Quando a TRI começou a ser usada

O uso da TRI em avaliações educacionais no Brasil começou com o Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 1995. Depois, ela foi sendo utilizada em outras provas.

Provas que utilizam a TRI

  • Encceja
  • Prova Brasil
  • Toefl (exame de proficiência em língua inglesa)
  • SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test). Esse é um exame educacional dos Estados Unidos, aplicado para estudantes do Ensino Médio. Ele serve  para admissão de alunos nas universidades norte-americanas.

Países que utilizam a TRI

  • Estados Unidos
  • França
  • Holanda
  • Coreia do Sul
  • China
  • Países participantes do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).

Fonte: Entenda a Teoria de Respostas ao Item (TRI), utilizada no Enem (Camila Akemi Karino e Dalton Francisco de Andrade).

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Onde estudar com a nota do Enem 

O Enem é o principal vestibular do país. Com a sua nota, você pode ingressar em universidades públicas e privadas por meio dos programas do governo ou por ingresso direto em diversas instituições de ensino.

A seguir, você confere uma lista de algumas universidades que aceitam a nota do Enem e que oferecem condições especiais para você cursar uma graduação:

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