Nesta quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do Covid-19, novo coronavírus. Segundo a orgão, existem mais de 118 mil casos confirmados em 114 países, com 4.291 mortes.
No Brasil, até o momento, são 52 casos de pacientes infectados pelo vírus, sem nenhum caso fatal. O estado mais efetado é São Paulo, com 30 casos, seguido por Rio de Janeiro com 13. A Universidade de São Paulo (USP) também confirmou que um dos seus alunos teve o resultado do exame positivo, cancelando as aulas no curso de Geografia, onde o estudante está matriculado.
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Essa não é a primeira vez que o mundo passa por uma pandemia! Um dos casos mais recentes, por exemplo, foi a Grípe Suína, em 2009, que vitimou mais de 18,5 mil pessoas e se espalhou em 120 países no período de oito semanas, segundo a OMS.
O que é pandemia?
A pandemia é um termo utilizado para designar quando uma doença infecciosa se torna ameaça em uma grande região, seja ela um continente ou todo o planeta Terra.
O primeira caso de pandemia registrado iniciou-se na Ásia, em 1560, quando a doença espalhou para África, Europa e América do Norte em apenas seis meses.
O fator principal que impulsiona uma pandemia é quando o vírus possui uma alta capacidade de infectar outros seres humanos de forma rápida, com a agilidade de ser transmitido facilmente para outra pessoa.
O que é preciso para uma pandemia?
Para caracterizar uma pandemia, a OMS precisa reunir três condições:
- Aparecimento de uma nova doença à população;
- Esse vírus/bactéria infecta seres humanos, causando uma doença séria;
- O vírus/bactéria consegue se espalhar de forma fácil e sustentável entre as pessoas.
Além disso, é preciso que essa doença seja infecciosa. O câncer, por exemplo, é responsável por mais de 9,6 milhões de mortes anualmente, porém não é considerado uma pandemia, já que essa doença não é contagiosa.
Qual é a diferença entre epidemia e pandemia?
A diferença entre epidemia e pandemia é que, no primeiro caso, refere-se ao aumento de casos de uma doença em uma determinada região, seja ela cidade, estado ou país, acima do número esperado para aquele período. Na epidemia, é preciso que a enfermidade se espalhe por vários países ou continentes.
Um dos primeiros casos de epidemia registrado foi a "Peste do Egito", em 430 a.C., quando a febre tifoide chegou a matar um quarto do exercíto de Atenas, assim como um quarto da cidade onde a Guerra do Peloponeso estava ocorrendo. A situação só não se agravou porque a doença matava mais rapidamente do que a velocidade de transmissão.
O que é o coronavírus?
De acordo com o Ministério da Saúde, "o coronavírus faz parte de uma família de vírus que causa infecções respiratórias", com sintomas similares ao da gripe. Esse agente provoca a doença Covid-19, que foi registrado pela primeira em 31 de dezembro de 2019, na China.
Quais são os sintomas do coronavírus?
Após o contágio, os sintomas levam cerca de cinco dias para aparecerem e são parecidos com o de uma gripe comum, são eles: congestão nasal, dor de garganta, fadiga, entre outros.
Porém, em algumas situações, a doença pode se agravar! Por isso, em caso de febre, tosse ou dificuldade de respirar, a indicação do Ministério da Saúde é evitar locais com muita gente, procurar uma unidade de saúde ou ligar para o 136.
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Como é a transmissão do Covid-19?
Assim como o vírus da gripe, o coronavírus é transmitido por gotículas respiratórias ou contato. Alguns dos tipos de secreções com chance de contágio são:
- Gotículas de saliva;
Espirro;
Tosse;
Catarro;
Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Ministério da Saúde lança site sobre coronavírus
A fim de auxiliar a população durante a pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde lançou um portal com todas as informações sobre a doença.
No site, é possível encontrar as últimas atualizações sobre o desenvolvimento de Covid-19 no Brasil, assim como informações sobre os sintomas, dicas de prevenção e uma seção com todas as fake news sobre a doença, para evitar que notícias falsas sobre a contaminação sejam espalhadas. Para acessar o site, clique aqui.