Muitas pessoas ficam na dúvida de sair do seu estado de origem para fazer faculdade e é realmente uma decisão difícil, pois muita coisa deve ser levada em consideração para chegar ao ponto de sair do seu lar.
Por isso a Revista Quero conversou com a Thayná Schuquel, ela cursa Jornalismo, em Brasília (DF). Ela saiu de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul para se dedicar à graduação. Confira o que ela tem a dizer sobre as mudanças que aconteceram na vida dela depois de sair de casa.
Revista Quero: De onde você vem e por que escolheu Brasília?
Thayná Schuquel: Eu sou gaúcha, do interior do Rio Grande do Sul, mais precisamente de São Francisco de Assis. Minha cidade é muito pequena e não tinha universidades. De qualquer modo, eu teria que sair de lá para estudar. Minha irmã morava em Brasília há algum tempo e, por isso, optei por vir para cá.
RQB: Por que você escolheu estudar na Unip?
TS: Fiz o Enem e me inscrevi para o curso de Jornalismo na Unip. Consegui uma bolsa de 100% e resolvi que ficaria em Brasília mesmo.
RQB: Teve dificuldade de adaptação?
TS: No início foi bem complicado, principalmente por estar em um novo ambiente e um pouco deslocada. A faculdade é diferente da escola. Entender esse processo e reestruturar a mente para essa fase de transição - de adolescente a adulto - é muito complicado.
RQB: Como foram os primeiros dias da faculdade?
TS: Apesar das barreiras com a adaptação, o resto sempre flui. Conheci pessoas novas, as quais viraram minhas amigas. Tive um maior autoconhecimento e desenvolvi um senso crítico muito maior após mudar de estado.
RQB: Você aconselha que as pessoas saiam de seus estados para fazer estudar?
TS: Aconselho muito! É muito importante que as pessoas criem uma independência por meio dessa escolha. Ultrapassar os limites do próprio ser é indispensável para se tornar um ser humano melhor.
RQB: Do início do curso até agora algo melhorou?
TS: Agora, estando na reta final do curso, olho para trás e vejo o quanto cresci. Foi uma escolha certeira.
A experiência da Thayná te ajudou ou inspirou? Conte pra gente nos comentários!