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Papiloscopista: tudo sobre a profissão

O profissional responsável por coletar as digitais de suspeitos e vítimas. O especialista pode atuar em laboratórios e cenas de crime, auxiliando nas investigações com base nas análises.
papiloscopista

Sobre a profissão

O papiloscopista é o técnico encarregado de executar análises que contribuam para identificação de suspeitos ou desaparecidos. Para isso, ele examina as digitais impressas nos ambientes e realiza retratos falados.


Você já acompanhou seriados criminais, não é mesmo? Se sim, certamente deve se lembrar que, para a resolução de um determinado caso, os profissionais coletam as informações dos suspeitos, analisando suas impressões digitais, marcas deixadas no local do crime e, em determinadas ocasiões, examinando as vitimas do delito apresentado pelo episódio.


Embora, nas principais séries, o tema seja envolto por certo drama e suspense, saiba que de fato existem profissionais especializados em analisar o local do crime, bem como as vitimas e suspeitos. Tratam-se dos especialistas que compõem a Perícia Criminal.


A perícia é composta por diferentes profissionais que possuem, dentro da corporação policial, um objetivo mais técnico e científico. Em suma, os especialistas da área analisam a cena do crime e colaboram com informações que auxiliam na investigação.


Entre as atividades desenvolvidas pelos profissionais do setor, destaca-se a análise do local do crime e identificação dos suspeitos. Em ambos os casos, examinar as impressões digitais presentes no ambiente, tendo em vista a identificação do suspeito, é de suma importância. Saiba que a área possui um profissional especialmente qualificado para realizar essa análise, o papiloscopista.


Assim como mencionado, o papiloscopista é responsável fundamentalmente por analisar as impressões digitais, o que permite a identificação dos envolvidos no delito, bem como a das vítimas. Acontece que, por vezes, não é possível identificar o corpo dos padecentes, cenário comum em acidentes extremos. Nesse caso, o papiloscopista coleta as informações da digital, podendo, dessa maneira, conferir identidade à vítima.


O cenário descrito é apenas uma das muitas possibilidades que demonstram a importância do papiloscopista para a resolução de casos. Mas, afinal, o que é a Papiloscopia? Confira, a seguir.

O que é Papiloscopia?

A papiloscopia é a disciplina que investiga as papilas dérmicas, ou seja, as impressões digitais dos seres humanos, com o intuito de análise e identificação. Essa palavra tem raízes no grego e latim, derivando das palavras gregas e latinas para 'papila' e 'examinar'.


A papiloscopia também pode ser aplicada no campo da necropsia, denominada de necropapiloscopia.


A necropapiloscopia é uma técnica forense que utiliza os padrões únicos e distintos presentes nas impressões digitais de um indivíduo para identificá-lo mesmo após o falecimentos. As impressões digitais são consideradas um meio de análise altamente confiável, uma vez que são únicas para cada pessoa e não se alteram ao longo da vida.


A análise necropapiloscópica envolve a coleta das impressões digitais, por meio da aplicação de substâncias ou métodos específicos que destacam as características das papilas dérmicas, responsáveis pela formação das impressões digitais.


As papilas dérmicas são estruturas presentes na derme. Elas são pequenas elevações ou cristas que se projetam para a superfície da pele, formando padrões únicos e distintos em cada indivíduo. Esses padrões são conhecidos como cristas papilares e são o que torna as impressões digitais tão exclusivas para cada pessoa.

O papiloscopista, em seu dia a dia, analisa cenas de crime, coletando as digitais presentes no ambiente. Após coleta, o profissional também realiza a análise e comparação das impressões. Desse modo, utilizando o banco de dados o especialista consegue identificar a quem pertence a digital. Essa, porém, é apenas uma das possibilidades de atuação, afinal, o papiloscopista também exerce outras atividades, como formulação de ilustrações de suspeitos, o conhecido "retrato falado".

Em relação à atuação forense do profissional (em campo), a possibilidade não se restringe apenas aos crimes, mas, também, aos acidentes, nos quais, por vezes, é necessário identificar o corpo da vítima. Existem situações em que um identificação puramente visual não é possível. Nesse caso, o papiloscopista coleta a amostra de digital e reconhece o padecente com base na análise.

Além das atribuições destacadas, é comum que o profissional utilize softwares para manipular a imagem de suspeitos e vítimas, realizando, assim como já mencionado, o retrato falado, além de atuar em situações de desparecimento, adicionando novos traços à vítima, em caso de um longo tempo decorrido após a última imagem disponível.

Nesse ponto, é importante diferenciar a atuação do papiloscopista forense em relação ao perito criminal. No quesito de semelhança, ambos os profissionais auxiliam cientificamente, por meio de análises na resolução de um caso. Para isso, eles realizam coletas e análises no local do crime. Entretanto, as semelhanças acabam por ai, já que o papiloscopista possui um foco específico no exame das digitais e ilustração facial.


Também é válido ressaltar que a papiloscopia é subdivida em campos de análise específicos, contemplados por: datiloscopia (estudo das impressões digitais dos dedos), quiroscopia (estudo das impressões palmares das mãos), podoscopia (identificação humana pelos pés), poroscopia (identificação humana pelos poros) e cristascopia (identificação e exame das cristas papilares)


O papiloscopista possui a autonomia para efetuar as suas atividades com a posse de armamentos, tendo em vista que o profissional integra o corpo policial, em caso de atuação em órgãos da Polícia Civil e Federal.

De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as principais atividades desenvolvidas pelo papiloscopista se resumem a:

  • Investigar crimes;
  • Elaborar perícias de objetos, documentos e locais de crime;
  • Planejar investigações;
  • Identificar pessoas e cadáveres, coletando impressões digitais, palmares eplantares;
  • Organizar registros papiloscópicos;
  • Registrar informações em laudos, boletins e relatórios;
  • Colher depoimentos;
  • Prestar testemunho.

O papiloscopista atua em unidades policiais, bem como institutos de identificação e delegacias. Nas possibilidades apresentadas, é comum que o profissional se desloque frequentemente às cenas de crimes, coletando as informações de digital impressas no ambiente. Em contraponto, o especialista também pode atuar em laboratórios, examinando o corpo das vítimas ou, então, verificando o cadastro de suspeitos no banco de dados e emitindo a imagem dos envolvidos.

Em relação às unidades policiais, o profissional pode integrar a equipe da Polícia Civil ou Federal, resultando em variações de casos e localidades, além do Instituto Médico Legal (IML) ou departamentos de homicídios e de proteção à pessoa (DHPP).

Em órgãos da Polícia Federal, o papiloscopista atua na análise de cenas de crime, realizando exames e pesquisas em laboratórios.

Qual é o salário do Papiloscopista?

De acordo com as informações da plataforma Glassdoor, o salário do Papiloscopista é de, em média, R$ 7.302,00. Saiba, porém, que a remuneração varia de acordo com o setor e atividades desempenhadas pelo profissional. Como exemplo, existem instituições que pagam valores superiores a R$ 10,000.00.

Caso você tenha dúvidas se esta profissão é a escolha certa para você, não deixe de conferir o Teste Vocacional da Quero Bolsa. É rápido, gratuito e pode te ajudar nesta importante escolha profissional.

Por que ser um Papiloscopista?

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    Como se tornar um Papiloscopista?

    Para ingressar na área, é necessário que o profissional seja aprovado no concurso público referente. A seleção é criteriosa. O especialista deve, além de realizar um exame objetivo, alcançar um bom resultado na prova escrita, teste psicológico, teste físico, investigação social e curso de formação.

    Em suma, os requisitos básicos para participar do processo seletivo incluem:

    • Ser maior de idade;
    • Possuir um curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC);
    • Habilitação de categoria B;
    • Já ter cumprido com as obrigações militares.

    Em relação ao curso superior, saiba que ele é um requisito necessário. Em outras palavras, para se tornar papiloscopista é necessário realizar uma faculdade. Saiba, porém, que não existe uma predeterminação de curso. O estudante pode contar com diploma de diversas áreas.

    A realização das provas presentes no concurso, demandam que o profissional possua, tendo em vista as questões apresentadas, conhecimentos em áreas como:

    Vale ressaltar que as competências cobradas variam de acordo com o concurso em questão. Você pode conferir detalhadamente as matérias do exame no edital divulgado pela banca.

    Caso seja do seu interesse ingressar na área da Papiloscopia, saiba que a Quero Bolsa pode te ajudar a dar o primeiro passo. No site, você encontra ofertas de até 80% para inúmeros cursos em diversas instituições de ensino superiores reconhecidas pelo MEC. Veja, como exemplo, as ofertas para a faculdade de Investigação Forense e Perícia Criminal.

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