A África é o terceiro maior continente do mundo com cerca de 30 milhões de km². O continente africano está localizado entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio, e banhado pelo Oceano Atlântico, Oceano Pacífico e Mar Mediterrâneo.
O continente é habitado por mais de 900 milhões de pessoas em 54 países. Desses países, 6 são insulares e 48 ocupam o continente.
Os primeiros estrangeiros chegaram a África por volta do século XV, vindos principalmente da Europa. A intenção dos estrangeiros era dominar o continente em busca de riquezas, matéria prima barata e, posteriormente, mão de obra para o trabalho escravo nas outras colônias.
Dentre os países invasores e colonizadores estão Portugal, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Itália e Espanha. A exploração da terra, a existência de monoculturas e o sistema econômico que destinava os recursos as metrópoles, colaborou para o surgimento da condição de fome e pobreza no continente.
A colonização iniciada entre os séculos XV e XVI só teve fim após a Segunda Guerra Mundial, o último país a declarar a independência foi o Zimbabwe, em 1981 que deixou de ser colônia da Inglaterra. A junção de tribos inimigas sob o comando das metrópoles foi motivo para guerras e conflitos por poder após a independência das colônias e o surgimento de ditaduras violentas.
O continente possui uma série de riquezas naturais e minérios em seu território, no entanto, é o continente mais pobre do planeta. De acordo com o relatório Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo, publicado em setembro de 2018 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em todo continente africano 243 milhões de pessoas convivem com a fome, isso corresponde a 27% da população do continente.
Os dados do relatório apontam ainda que nos últimos três anos a fome aumentou em todo mundo após um período de dez anos de queda significativo. No continente cerca de 39% das crianças sofrem com danos no desenvolvimento físico e intelectual por conta da desnutrição e a falta de acesso a alimentação correta na infância.
Dentre as causas da fome no continente é possível citar as grandes monoculturas destinadas à exportação pertencentes às famílias ricas das regiões, que não permitem o consumo interno da produção, por ser mais vantajoso vender ao exterior.
Os conflitos políticos, étnicos e militares também colaboram para a manutenção da fome e desnutrição. Em terras de conflito, o acesso a alimentação é dificultado, a pouca comida de qualidade encontrada é destinada aos líderes políticos e religiosos. Os dados do relatório de 2018 apontam que países em conflito têm a prevalência da fome entre 1,4% e 4,4% maior que em outros países.
O relevo africano é constituído por bacias sedimentares, com destaque para a Bacia do Congo e a do Saara, por conta disso, há predomínio das planícies e planaltos. O continente possui uma divisão baseada em seu relevo, na porção norte ocidental, encontram-se terrenos mais baixos enquanto que na sul ocidental estão as formações mais altas. De acordo com as características da formação do relevo do continente é dividido em:
Na maior parte do continente o clima é equatorial e tropical, no norte do continente o clima é temperado. O continente tem também regiões de clima desértico, sendo o maior deles o deserto do Saara, que tem partes no território Egípcio, onde também está uma das áreas mais férteis do planeta, próxima ao nascente do rio Nilo, essencial para o surgimento e crescimento da civilização egípcia.
Quanto a vegetação, encontram-se em grande quantidade savanas, florestas equatoriais e vegetação desértica. O continente tem uma grande diversidade de fauna e flora, que sofre constante ameaça por conta da caça predatória, muitas vezes realizada ilegalmente.
As manchetes que atualmente são publicadas sobre a África, como as apresentadas acima, expressam o trágico quadro socioeconômico desse continente. Assinale a opção que NÃO inclui um aspecto desse quadro.