O eclipse solar é um fenômeno natural que resulta do alinhamento entre a Terra, o Sol e a Lua. Para que esse tipo de eclipse ocorra, é necessário que um corpo (geralmente a Lua) se interponha entre a Terra e o Sol, encobrindo parte ou totalidade da luz solar.
Assim, a depender do encobrimento do Sol gerado pela Lua, pode-se ter:
A visibilidade de um eclipse solar é restrita, ou seja, apenas uma pequena região da Terra consegue observar o fenômeno, de acordo com a posição que ocupam a Lua e Sol.
É importante lembrar que os eclipses solares podem acontecer apenas durante a Lua Nova, a fase em que a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra.
Além disso, para que ocorra um eclipse solar, é necessário que a Lua atravesse o plano orbital da Terra. Isto acontece somente duas vezes a cada ano, por conta do grau de inclinação da Lua em seu deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de cinco graus.
Os eclipses solares podem ser classificados de acordo com a visibilidade solar. Assim, podem ocorrer eclipses solares totais, parciais, anelares (anulares / em anel) ou híbridos. A seguir, confira a diferença entre cada uma dessas classificações.
Embora as duas maiores classificações para eclipses solares sejam os eclipses parciais ou totais, há, na verdade, quatro tipos possíveis de eclipses solares. Veja cada um deles:
Os eclipses solares são eventos relativamente raros, porque não costumam acontecer nos mesmos lugares. Assim, passam-se muitos anos até que uma mesma região presencie dois ou mais eclipses solares.
A raridade do fenômeno resulta da inclinação existente entre a órbita da Terra em torno do Sol e a órbita da Lua em torna da Terra. Se essas órbitas estivessem no mesmo plano, os eclipses solares seriam eventos corriqueiros, que aconteceriam a cada Lua Nova.
Além disso, os eclipses solares são muito curtos. Sua duração é de, em média, sete minutos. O eclipse anular do Sol ocorrido no ano de 2015 durou 11 minutos e 7,8 segundos e, por isso, foi considerado o eclipse mais longo do milênio.
Não se recomenda assistir a um eclipse solar a olho nu, pois as radiações vindas do Sol são capazes de danificar as células dos olhos. Óculos escuros e radiografias, por exemplo, também não são recomendados.
O ideal é usar binóculos e telescópios devidamente preparados para a observação do fenômeno.
Entre todos os tipos de eclipses solares, o mais perigoso para ser observado a olho nu é o parcial, pois nele, o brilho do Sol continua praticamente o mesmo, oferecendo maior perigo ao homem.
O esquema a seguir representa um eclipse solar, no qual a Lua, ao passar entre a Terra e o Sol, produz regiões de umbra (cone de sombra), penumbra e antumbra. Na região da umbra, o eclipse é total (A), na região de penumbra, o eclipse é parcial (C) e na antumbra é anular (B).
Essas regiões acontecem porque os raios que partem do Sol: