O continente europeu está localizado no Hemisfério Norte do planeta e possui área próxima aos 10.500 km2. Nos 49 países do continente, vive um número estimado de 750 milhões de pessoas.
A Europa tem como limitantes naturais:
O continente, também chamado de Velho Mundo, foi palco de diversas transformações, conflitos e guerras que alteraram a História e as percepções da humanidade. Foi na Europa que ocorreu a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e as duas Grandes Guerras Mundiais.
Na Europa encontra-se o maior número de países com as melhores taxas de qualidade de vida e IDH. A expectativa de vida é elevada e ultrapassa os 80 anos. As taxas de fome, desnutrição, mortalidade infantil, analfabetismo e criminalidade também são muito baixas, principalmente nos países nórdicos e na região centro-oeste.
Até o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa foi o maior centro econômico e industrial do planeta. Com o fim do conflito em 1945 e a necessidade de reconstrução, a indústria e economia europeia perderam espaço para os Estados Unidos e, mais recentemente, para a economia asiática, especialmente a chinesa.
A construção de uma industrialização e economia fortes originou-se com a Primeira Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra no século XVIII. Neste período foram criadas as primeiras máquinas a vapor, que contribuíram para o aumento na produção de mercadorias e aumento no lucro com a exportação de produtos para as colônias.
O litoral recortado do continente facilitou a construção de portos e, consequentemente, o escoamento da produção industrial.
Após a Segunda Guerra, a indústria europeia perde espaço para as indústrias estadunidenses. No entanto, a força da economia europeia garantiu uma relativa estabilidade econômica.
A exportação de produtos tecnológicos - e, por isso, de maior valor agregado - e o turismo ainda são as principais fontes da economia do velho continente.
Com o fortalecimento da economia e em busca de uma união entre os países que permitisse a livre circulação de pessoas e mercadorias, em 1993 foi oficializada a União Europeia, com a assinatura do Tratado de Maastricht.
O bloco econômico, originado a partir da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), reuniu, ao longo dos anos, países do continente dispostos a fortalecer a economia, adotar a livre circulação de pessoas e produtos e uma moeda única, o euro, criado em 1998. Atualmente, o bloco é composto por 27 países.
Por estar localizado no Hemisfério Norte, o continente apresenta majoritariamente os climas frio e temperado. São também encontrados o clima continental em parte da Alemanha e Países Baixos; o clima mediterrâneo nos países da costa, Península Ibérica e Riviera Francesa; e o clima oceânico, que abrange uma faixa que vai da Noruega a Portugal.
A vegetação europeia foi bastante devastada no decorrer dos séculos, principalmente no período pós Revolução Industrial. No entanto, ainda é possível encontrar na região norte a tundra e bosques de coníferas.
Na região sul predominam bosques, azinheiras e estepes.
O relevo é formado por bacias sedimentares, planícies - sendo a maior delas a Planície Russa -, alguns planaltos e maciços montanhosos.
Na área central do continente está a Planície Germano Polonesa. Entre as grandes cadeias montanhosas encontram-se as Cadeias Montanhosas Britânicas e os Montes Escandinavos ao Norte.
Na região sul localizam-se os Alpes, os Pireneus, os Bálcãs e os Cárpatos. A Nordeste estão os Montes Urais, que dividem a Europa da Ásia. A sudeste, encontra-se a Cadeia Montanhosa do Cáucaso.
Leia os seguintes textos:
TEXTO I
Mais de 50 mil refugiados entraram no território húngaro apenas no primeiro semestre de 2015. Budapeste lançou os “trabalhos preparatórios” para a construção de um muro de quatro metros de altura e 175 km ao longo de sua fronteira com a Sérvia, informou o ministro húngaro das Relações Exteriores. “Uma resposta comum da União Europeia a este desafio da imigração é muito demorada, e a Hungria não pode esperar. Temos que agir", justificou o ministro.
(Disponível em: http://www.portugues.rfi.fr. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado))
TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo do país.
(Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado))
O posicionamento governamental citado nos textos é criticado pelo ACNUR por ser considerado um caminho para o(a):