Para que nossa localização seja dada no globo terrestre, utilizamos linhas imaginárias chamadas paralelos e meridianos. A partir de nossas referências espaciais, é possível se localizar em qualquer lugar na superfície terrestre.
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Paralelos são círculos perpendiculares ao eixo de rotação da Terra, traçados a partir da Linha do Equador, o paralelo principal que determina a divisão do globo em Hemisfério Norte (também chamado Boreal ou Setentrional) e Hemisfério Sul (que pode ser chamado de Austral ou Meridional).
Além da Linha do Equador, os principais paralelos são:
Além de auxiliar na localização, o Trópico de Câncer é a linha que indica o limite máximo em que os raios solares incidem verticalmente sobre a Terra durante os solstícios no Hemisfério Norte. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em relação ao Hemisfério Sul.
Além desses paralelos, também merecem destaque os círculos polares. Ao Norte, o Círculo Polar Ártico assinala o limite da iluminação solar sobre a região polar durante os solstícios no Hemisfério Norte. O mesmo acontece com o Círculo Polar Antártico em relação ao Hemisfério Sul.
Meridianos são semicírculos que vão de um polo ao outro (um extremo ao outro da Terra).
Desde a Convenção Internacional do Meridiano, realizada em Washington no ano de 1884, foi consolidado que a referência mundial seria o Meridiano de Greenwich (possui esse nome por passar por Greenwich, subúrbio de Londres, Reino Unido), que divide o globo terrestre em Hemisfério Leste (ou Oriental) e Hemisfério Oeste (ou Ocidental).
O meridiano oposto a Greenwich é denominado de Linha Internacional de Data. Está localizado a 180º de longitude e recebe esse nome pois determina a mudança de data, ou seja, o fim de um dia e o início do outro.
As coordenadas geográficas são um conjunto de linhas determinadas pelos paralelos e meridianos, que se cruzam e formam um sistema que permite a localização de pontos na superfície terrestre. Nesses cruzamentos, os paralelos indicam a latitude, e os meridianos indicam a longitude.
Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa - choque. Anotei a posição e data: Latitude 49°49' N, Longitude 23°49' W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que receberia uma carta com a foto de um menino norueguês, segurando a bolinha e a estranha nota.
(KLINK, A. PARATI: ENTRE DOIS POLOS. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS, 1998(ADAPTADO))
No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é: