Summer programs, também conhecidos como cursos de verão ou programas de verão universitário, são programas educacionais de curta duração oferecidos por universidades e instituições internacionais durante as férias de meio de ano — geralmente entre junho e agosto no Hemisfério Norte.
Voltados especialmente para estudantes do ensino fundamental, médio ou universitário, essesprogramas proporcionam uma vivência acadêmica e cultural intensa, sendo uma excelente oportunidade para ampliar horizontes, ganhar independência e enriquecer o currículo com experiências internacionais.
A seguir, entenda melhor o que são e como funcionam os summer programs!
Há summer programs voltados a diferentes faixas etárias e perfis acadêmicos. Estudantes do ensino médio são o público mais comum, mas há também programas direcionados a alunos do ensino fundamental ou universitário.
De modo geral, os requisitos incluem:
Ter idade mínima (geralmente a partir dos 13 anos);
Possuir desempenho escolar satisfatório;
Ter nível intermediário ou avançado de inglês (com comprovação via testes como TOEFL ou IELTS);
Demonstrar interesse pela área de estudo escolhida, o que pode ser avaliado por cartas de motivação, entrevistas ou portfólio de trabalhos.
Tipos de Summer Programs disponíveis
Os cursos de verão podem ter diferentes formatos e objetivos. Entre os principais tipos, destacam-se:
Acadêmicos: voltados ao aprofundamento em disciplinas específicas como biologia, engenharia, matemática, literatura, entre outras;
Liderança e empreendedorismo: com foco no desenvolvimento de competências como oratória, gestão de projetos e trabalho em equipe;
Artes e esportes: incluem teatro, música, dança, design, modalidades esportivas etc.;
Voluntariado e causas sociais: combinam aprendizado com ações em comunidades locais;
Idiomas: cursos intensivos de inglês ou outras línguas, com foco em imersão cultural.
Como funcionam os Summer Programs?
Os programas de verão costumam durar de duas semanas a dois meses, sendo realizados no período de recesso escolar do Hemisfério Norte, geralmente em julho ou agosto, nos campi das universidades estrangeiras.
Existem diversos programas e cada instituição tem suas exigências, mas em geral, os candidatos devem:
Preencher formulários online;
Enviar histórico escolar;
Apresentar exames de proficiência – principalmente em inglês (quando necessário);
Redigir cartas de motivação ou essays;
Participar de entrevistas (em alguns casos).
É importante acompanhar os prazos de inscrição, que costumam começar entre setembro e fevereiro, dependendo da instituição.
Consultorias educacionais especializadas em intercâmbio;
Instituições sem fins lucrativos que promovem mobilidade acadêmica internacional.
Além disso, no Brasil, existem instituições que incentivam e dão o suporte necessário para estudantes que desejam participar de um summer program, como a Beacon School, escola bilíngue com educação internacional e raízes brasileiras. Na Beacon, o entendimento de como esses programas são capazes de abrir portas e alavancar as futuras carreiras dos alunos é significativo.
Assim, as orientações para os alunos compõem uma série de atividades oferecidas por um departamento voltado exclusivamente para o aconselhamento de orientação de universidades e carreiras. O apoio começa aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e se estende até aos do 3º ano do Ensino Médio.
“Aqui, os estudantes contam constantemente com palestras, notificações e orientações para que recebam opções de programas e possam fazer candidaturas para um eventual aceite e confirmação de participação”, explica Lucas D’Nillo Sousa, coordenador do departamento e conselheiro estudantil da Beacon School.
Benefícios de fazer um Summer Program
Ao participar de um summer program, o estudante vivencia uma imersão que vai além da sala de aula. Os principais benefícios incluem:
Vivência internacional: contato com diferentes culturas, idiomas e realidades;
Aprofundamento acadêmico: cursos em áreas como ciências, artes, tecnologia, idiomas, entre outras;
Desenvolvimento pessoal: ganho de autonomia, responsabilidade, habilidades sociais e emocionais;
Networking global: criação de laços com estudantes de diferentes países;
Diferencial no currículo: experiências internacionais são valorizadas por universidades e empregadores.
Em resumo, ter um summer program no currículo pode fazer toda a diferença na trajetória acadêmica e profissional. A experiência mostra proatividade, interesse em aprender, habilidade de adaptação e autonomia.
Além disso, muitos estudantes aproveitam esses programas para explorar áreas que podem se tornar sua futura profissão ou para ganhar clareza na escolha de um curso de graduação.
No entanto, se preparar para ser aprovado em um summer program é algo que demanda dedicação, proatividade, um forte desejo por desenvolvimento e uma rotina capaz de incorporar diferentes atividades diariamente. Para muitos jovens, é um projeto de vida.
Miguel Santos Amorim, de 18 anos, ex-aluno da Beacon, foi aprovado com bolsa integral, em 2024, para um programa universitário de verão naUniversidade de Harvard (EUA), onde passou um período de duas semanas estudando sobre Justiça, Tecnologia e Mudanças Climáticas.
Minha preparação foi construída por um longo tempo, e a motivação principal sempre foi o meu sonho de estudar fora. Dentro dos vários requisitos exigidos e aspectos avaliados para que me aceitassem em Harvard, muitos deles eu construí ao longo da vida escolar com esforço, ajuda e muita vontade de aprender, afirma.
Além disso, o estudante ressalta que ir além do que é esperado no ensino brasileiro tradicional é um fator bastante considerado nas universidades de ponta do exterior. “Por exemplo, tive boas notas em um currículo bastante desafiador e em atividades extras atreladas aos meus interesses pessoais, como medalhas em olimpíadas e participação em clubes e ONGs.”
Embora muitos summer programs sejam pagos, existem bolsas parciais e integrais oferecidas por universidades, organizações, programas sociais e até mesmo escolas bilíngues, como a Beacon. Nesses casos, a candidatura para bolsas costuma exigir documentos extras, como cartas de recomendação e comprovação de renda.
Pensando em uma forma de viabilizar, em termos financeiros e burocráticos, a participação de alunos de baixa renda em diversos programas universitários, dentre eles os summer programs, é que foi criado o Instituto Beacon em 2023, como um desdobramento das conquistas do Projeto Jatobá (programa de bolsas de estudo para alunos da rede pública de ensino) iniciado em 2016.
“Sonhamos em criar uma rede que possa mudar a vida de jovens, reduzir as desigualdades sociais e raciais e ampliar o impacto na sociedade por meio da educação”, comenta Fernanda Clerris Chiquie, Coordenadora do Instituto Beacon.
Ela conta que a comunidade também se mobiliza para apoiar esses jovens e viabilizar essa oportunidade: “Por meio de uma ‘vaquinha’ solidária, arrecadamos recursos para cobrir custos como passagens e, quando necessário, outras despesas relacionadas à participação nesses eventos”, explica.
Já para quem busca oportunidades de bolsa de estudos no Brasil, a Quero Bolsaoferece bolsas de estudo para cursos de graduação, pós ou técnico em milhares de faculdades por todo o país. Também existe o Melhor Escola, uma plataforma voltada para o ensino básico, com bolsas de até 80% em escolas particulares.
Essas opções ajudam famílias e estudantes a acessarem uma educação de qualidade com valores mais acessíveis, sendo uma excelente alternativa para quem quer investir no futuro sem comprometer o orçamento.
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