Filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque de Melo e Rosalia de Sena, Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque, conhecido como Di Cavalcanti, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897.
Desde cedo, Di Cavalcanti estava inserido no meio artístico. Em 1916, publicou charges para a revista Fon-Fon, e ali trabalharia com ilustrações.
Ao ingressar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Di Cavalcanti passou a frequentar o ateliê do impressionista George Fischer Elpons, onde conheceu conheceu Mário e Oswald de Andrade.
No mesmo ano, expôs ilustrações no Salão dos Humoristas. Em 1917, começou a pintar sob a influência do art nouveau.
Em 1919, Di Cavalcanti trabalhou como Ilustrador para o livro “Carnaval”, de Manuel Bandeira (1886-1968). Nesse mesmo ano, ele se casaria com sua prima, Maria. Três anos depois ilustraria a “A Balada do Enforcado”, de Oscar Wilde (1854-1900), um notório escritor inglês.
Di Cavalcanti idealizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, na qual expôs 11 obras e ilustrações.
Mudou-se para Paris, em 1923, a trabalho, pelo jornal Correio da Manhã. Ali viria a conhecer vários artistas. Frequentou a Academia Ranson.
De volta ao Brasil, em 1925, sua mudança de estilo seria notável, agora com traços cubistas, mostrando as influências de Picasso e Braque.
Em 1929, pintou painéis para o Teatro João Caetano, no Rio, com motivos populares como o carnaval e o samba.