Edgar Allan Poe: entenda vida e obra do autor

Veja os principais marcos da vida do Edgar Allan Poe

Infância e juventude

A infância de Poe foi moldada por uma série de eventos significativos. Nascido em Boston, Massachusetts, em 19 de janeiro de 1809, ele foi criado por pais adotivos após a morte prematura de seus pais biológicos. 

Sua relação com a família foi complexa, mas sua educação foi sólida, frequentando escolas na Inglaterra e nos Estados Unidos. Desde cedo, Poe mostrou interesse pela literatura e começou a escrever poesias e contos, revelando os primeiros sinais de sua vocação literária.

Vida adulta e carreira literária

A carreira de Poe como escritor foi marcada por uma série de altos e baixos. Ele trabalhou como editor e crítico literário, contribuindo para diversas publicações.

Seus primeiros trabalhos literários receberam atenção limitada, mas ele continuou a escrever incansavelmente, criando contos e poemas que mais tarde seriam reconhecidos como obras-primas. 

Apesar de suas colaborações com revistas renomadas, Poe enfrentou desafios financeiros ao longo de sua vida, muitas vezes lutando para sustentar a si mesmo e sua família.

Últimos anos e morte

Os últimos anos de Poe foram tumultuados. Ele enfrentou dificuldades pessoais, incluindo problemas de saúde e tragédias familiares. Sua morte em 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, permanece envolta em mistério e controvérsia. 

As circunstâncias exatas de sua morte nunca foram totalmente esclarecidas, contribuindo para a aura de mistério que cerca sua vida e obra. 

No entanto, seu legado póstumo só cresceu ao longo do tempo, solidificando sua posição como um dos maiores escritores da literatura mundial.

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Edgar Allan Poe deixou um legado de obras que continuam a intrigar leitores até os dias de hoje.

Contos de terror e mistério

Os contos de Poe são amplamente reconhecidos por sua capacidade de mergulhar os leitores em atmosferas sombrias e perturbadoras.

 "O Corvo", um dos seus trabalhos mais famosos, é um poema narrativo que explora temas de luto e perda, enquanto "A Queda da Casa de Usher" e "Os Assassinatos da Rua Morgue" são exemplos magistrais de contos de terror e mistério, que destacam sua habilidade em criar tensão e suspense.

Poesia gótica e melancólica

A poesia de Poe é permeada por uma atmosfera gótica e melancólica, repleta de imagens vívidas e emoções intensas. "O Corvo", seu poema mais célebre, narra o encontro de um homem atormentado por um corvo falante, simbolizando a persistência do luto e da melancolia. 

"Annabel Lee" e "O Coração Delator" são outros exemplos impressionantes de sua poesia, caracterizados por sua musicalidade e ritmo cativante, enquanto exploram temas como amor, morte e loucura.

Ensaio crítico e filosófico

Além de sua ficção e poesia, Poe também deixou um legado significativo em ensaios críticos e filosóficos. "A Filosofia da Composição" e "A Teoria da Poesia" são obras que oferecem insights profundos sobre seu processo criativo e sua visão única sobre a arte da escrita. 

Nestes ensaios, Poe discute temas como a natureza da poesia, a importância da estrutura e do ritmo na composição literária, e sua crença na capacidade da poesia de despertar emoções profundas e duradouras nos leitores.

Outras obras

Dono de uma escrita fascinante e profunda, Edgar Allan Poe, produziu diversas obras entre poesias, contos e ensaios literários e filosóficos. Veja abaixo algumas outras obras do escritor.

Poesias

• Tamerlane - 1827
• Para Helen - 1831
• Silêncio - 1840
• Lenore - 1843
• Um sonho dentro de um sonho
  

Contos

• Berenice - 1835
• Os assassinatos da rua Morgue- 1841
• O poço e o pêndulo - 1842
• O coração Revelador - 1843
• Um sonho dentro de um sonho - 1849

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Imagem de Nanne Tiggelman por Pixabay

Edgar Allan Poe é conhecido por suas frases profundas e marcantes, veja algumas delas.

• “ Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto.”
• “Tudo o que vemos ou parecemos não passa de um sonho dentro de um sonho.”
• “Não é na ciência que está a felicidade, mas na aquisição da ciência.”
• “Convencido eu mesmo, não procuro convencer os demais.”
• “Convencido eu mesmo, não procuro convencer os demais.”