Jean-Michel Basquiat nasceu em dezembro de 1960, em Nova York. Foi na região do Brooklin que cresceu ao lado de seu pai, Gerard Jean-Baptiste Basquiat, e de sua mãe, a porto-riquenha Mathilde Andrada. Foi o primogênito dos três filhos.
O pai de Basquiat havia trabalhado como era ministro do interior no Haiti e, depois, se tornou dono de um próspero escritório de contabilidade. Sua família, portanto, tinha boas condições financeiras.
Desde cedo, sua mãe o incentivava a desenhar e alimentava o interesse do filho pelo mundo das artes. Desde pequeno, Basquiat fazia traços que foram, ao longo do tempo, se transformando em caricaturas e em imagens com cada vez mais técnica.
Ainda jovem, Basquiat sofreu um acidente: foi atropelado por um carro. Isso não impediu seu envolvimento com a arte. Muito pelo contrário, com o apoio de sua mãe, que lhe deu um livro de anatomia, ele continuaria seus estudos de observação e reprodução.
Podemos notar não apenas a influência desse livro na sua pintura, mas também no nome de sua banda: Gray’s. Como no livro Gray’s Anatomy. A banda de Basquiat viria badalar o cenário artístico da Nova York da década de 1970.
Dizem que, ainda muito jovem, Basquiat tinha o costume de fazer passeios a museus da cidade, recebendo, até mesmo, uma carteira de identificação especial no MoMa, o Museu de Arte Moderna de Nova York.
Aos dezessete anos, Basquiat e seu amigo Al Diaz começaram a grafitar em paredes de edifícios abandonados e no metrô de Nova York. A assinatura “SAMO” passou a fazer parte do cenário das ruas de Nova York.
Basquiat foi descoberto, e a partir de então, ficou conhecido internacionalmente. Fez amizade com outros importantes artistas, como Andy Warhol. Ele começou a pintar telas que tiveram uma boa comercialização em diferentes lugares.