A primeira lei de Mendel é atribuída ao monge agostiniano Gregor Johann Mendel (1822). Mendel é conhecido como o fundador da genética graças a seu extremo interesse pela transmissão de características dos pais para os filhos. Seu principal objeto de pesquisa foi a hereditariedade em ervilhas de cheiro (Pisum sativum).
Gregor Johann Mendel, criador e fundador da genética clássica.
Durante os experimentos, Mendel utilizou apenas de plantas de linhagem pura, ou seja, que ao se reproduzir produziram sementes da mesma linhagem. Dessa forma, ele foi capaz de garantir a organização de quais eram as plantas puras e quais já estavam recebendo características cruzadas. O período de observação de seus experimento era de seis gerações, o que durava, em média, 2 anos.
Assim foi postulada a primeira lei de Mendel, também conhecida como Lei da Segregação dos Fatores. Essa lei determina que as características sempre são condicionadas por dois fatores, que são separados quando ocorre a formação de gametas.
Essa segregação ocorre devido a localização dos genes nos cromossomos e, também, pelo próprio comportamento desses cromossomos durante a formação dos gametas.