Os pulmões são órgãos do sistema respiratório. Têm formato de cone irregular e, aproximadamente, 25 centímetros de altura. Estão dispostos na caixa toráxica, um ao lado do outro. A função dos pulmões é promover as trocas gasosas do organismo, oxigenando o sangue e eliminando dióxido de carbono.
Os pulmões são responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue.
Essas trocas são caracterizadas pela entrada de oxigênio na hemoglobina presente no sangue - e a consequente formação de oxiemoglobina, que oxigenará todas as células do organismo.
Durante as trocas de ar, também ocorre a liberação do gás carbônico (dióxido de carbono) do organismo. Esse gás é produzido ao se gerar energia nas células.
O processo de entrada e saída de ar dos pulmões se deve ao relaxamento e a contração do diafragma, que promove a inspiração e expiração do ar.
O funcionamento dos pulmões pode ser dividido em duas etapas:
Abaixo dos pulmões existe um músculo denominado diafragma. Quando esse músculo se contrai, ele se abaixa, o que ocasiona um aumento no volume da caixa torácica e uma diminuição da sua pressão.
Essa diferença de pressão entre os pulmões e o meio externo faz com que o ar entre, ou seja, que aconteça a inspiração.
Quando chega aos pulmões, o ar passa pelas ramificações dos bronquíolos, uma rede de vasos formados por diversas divisões. Esses vasos diminuem seu diâmetro a medida que se aproximam dos alvéolos.
Os alvéolos são estruturas que se enchem de ar e permitem a troca do oxigênio pelo gás carbônico, entregando oxigênio e recebendo gás dos capilares sanguíneos que os cercam.
O gás carbônico, que foi liberado das células para os alvéolos, é liberado do organismo por meio da expiração, no momento em que o diafragma relaxa.
Com esse movimento do diafragma, a caixa torácica diminui de volume, o que ocasiona um aumento da pressão dentro dos pulmões. Com a diferença de pressão entre os pulmões e o meio externo, o ar é expelido no processo de expiração.
Os movimentos respiratórios, embora possam ser controlados de maneira voluntária, acontecem de forma automática a todo tempo. É inerente ao organismo a tentativa de manter o fluxo de ar no corpo quando o indivíduo é impedido de respirar.
Os movimentos respiratórios são controlados pelo bulbo. O centro respiratório percebe as alterações do pH do sangue, que acontecem devido às diferenças na concentração de gás carbônico.
Os dois pulmões apresentam diferenças em sua anatomia.
Na face interna de cada pulmão existe uma fenda denominada hilo pulmonar.
A região do hilo é formada pelos brônquios principais, pelas artérias e veias pulmonares, pelas artérias e veias bronquiais e pelos vasos linfáticos.
Em sua região externa, cada pulmão é revestido por uma membrana serosa dupla, denominada pleura visceral.
Entre a pleura visceral e a membrana que reveste mais internamente a parede da cavidade torácica, existe uma cavidade onde pode ser encontrada, em pequena quantidade, um líquido lubrificante. Esse líquido reduz o atrito e a consequente resistência entre as pleuras, permitindo que estas deslizem uma sobre a outra no momento da respiração.
Na figura, uma demonstração feita com garrafa pet, tubos e balões de borracha simula o funcionamento do sistema respiratório humano.
Sobre o sistema respiratório humano e as estruturas que o representam na demonstração, é correto afirmar que: