A mitologia nórdica acredita na existência de nove mundos: Álfheim, Asgard, Jotunheim, Midgard, Muspelheim, Nidavellir, Niflheim, Svartalfheim e Vanaheim.
Asgard, elevando-se nas alturas, era o reino majestoso dos Aesir, os deuses guerreiros. Lá, Odin presidia com sabedoria, e os heróicos caídos encontravam repouso em Valhalla.
Abaixo de Asgard, estava Midgard, o mundo dos humanos, cercado por um oceano imenso, habitado pela serpente colossal Jörmungandr. Midgard estava ligada a Asgard pela Bifrost, a ponte do arco-íris, guardada por Heimdall.
Vanaheim, um reino de mistérios e magias antigas, era o lar dos Vanir, deuses da natureza, da fertilidade e dos ciclos da vida e da morte, aliados dos Aesir após tempos de guerra.
Jotunheim, terra robusta e selvagem, era o domínio dos gigantes, seres de força imensurável e frequentemente em oposição aos deuses de Asgard.
Em um canto frio e nebuloso do cosmos jazia Niflheim, um mundo de gelo e névoa, onde a serpente Nídhöggr roía incessantemente as raízes de Yggdrasil.
Ao oposto de Niflheim, ardendo com fogo e chamas, estava Muspelheim, o reino do gigante de fogo Surtr, cujo destino estava intrinsecamente ligado ao Ragnarök, o fim de todos os mundos.
Alfheim, banhado em luz etérea, era o lar dos elfos luminosos, seres de grande beleza e guardiões da magia mais pura.
Svartalfheim, oculto nas profundezas, era o reino dos elfos negros e dos anões, cujas forjas criavam artefatos de poder inimaginável.
Por fim, Helheim, nas sombras mais profundas, regido pela deusa Hel. Era o destino final dos mortos que não alcançavam a glória de Valhalla, um lugar de quietude e esquecimento.