Nesse tipo de colisão, a energia cinética é totalmente conservada, e o coeficiente de restituição vale 1 (e=1). Isso equivale a dizer que toda a deformação que os corpos sofreram durante a colisão foi recuperada (o que é associado a um comportamento elástico do material) e, assim, não houve dissipação de energia.
Na prática, é difícil que uma colisão seja perfeitamente elástica. Contudo, muitos exemplos incluem choques de bolas de sinuca (bilhar).
Caso particular
Dois corpos com a mesma massa se chocando elasticamente, irão trocar de velocidades.
Demonstração: escrevendo o coeficiente de restituição e a conservação da quantidade de movimento para essa colisão elástica:
Somando ambas equações, tem-se:
$$ 2 v_{A} = 2 v_{B}’ \qquad \xrightarrow{} \qquad v_{B}’ = v_{A} $$
Substituindo esse resultado, encontra-se
$$ v_{A}’ = v_{B} $$
Como queria-se demonstrar, a velocidade final de A é igual à velocidade inicial de B, enquanto a velocidade final de B é igual à velocidade inicial de A, ou seja, eles trocaram de velocidade. Lembrando que esse caso particular só é válido para colisão elástica e massas iguais.