A Teoria da Relatividade foi criada pelo físico alemão Albert Einstein para tentar resolver alguns dos problemas que ainda existiam na Física do século XIX.
Essa teoria foi dividida em duas etapas: a primeira, que trata do movimento uniforme, foi publicada em 1905 e ficou conhecida como teoria da relatividade especial; a segunda, que trata do movimento acelerado e da gravitação, foi publicada em 1915 e ficou conhecida como teoria da relatividade geral.
De acordo com a Lei da Inércia, um corpo livre da ação de forças pode permanecer em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme. No ramo da Mecânica, no entanto, este movimento é descrito em termos de um referencial, ou seja, em relação a um referencial, um corpo pode apresentar velocidade constante, ou esta velocidade pode ser variável em relação a outro referencial. A questão é: qual referencial devemos adotar?
No estudo da composição do movimento, haviam casos em que o movimento era descrito por observadores em diferentes referenciais, de modo que, se um referencial apresentasse velocidade constante, os outros também apresentariam. O mesmo acontece com a aceleração. Dessa forma, a Lei da Inércia é aplicada para qualquer um dos referenciais, ou para qualquer outro referencial que se mova com velocidade constante. Esses referenciais, que validam a Lei da Inércia, são denominados referenciais inerciais.