Após a Independência, iniciou-se um conflito entre unitaristas e federalistas que desejavam a autonomia das províncias, para definir a forma de governo a ser implantado no país recém independente. Em 1853 os unitaristas venceram o conflito e promulgaram a primeira Constituição do país.
No fim do século XIX e início do século XX a chegada de grande número de imigrantes italianos fugindo da Primeira Guerra Mundial marca o período de governos radicais e sucessivas crises.
A partir de 1946 o país passa a ser governado pelo populista Juan Domingos Perón. No período em que governou, chamado de peronismo, o presidente estatizou as ferrovias, a produção de gás, as indústrias de telefonia, eletricidade e o Banco Central. O país passou por um rápido e intenso período de crescimento econômico.
O presidente se reelege em 1951 e faz algumas alterações em seu plano de governo, em 1952 é afastado por um golpe militar e vai viver na Espanha. Perón retorna à Argentina em 1973 e é novamente eleito presidente. No entanto, em 1974 Perón falece e sua esposa Isabel Perón comanda o país até 1976, quando sofre sofre um novo golpe militar e há a instauração de um governo ditatorial.
A ditadura Argentina vai até 1983 com a eleição de Raúl Alfonsin. Após o fim da ditadura, a maior parte dos presidentes eleitos tentou restabelecer um crescimento econômico aos moldes de Perón, no entanto, a desvalorização da moeda e as constantes crises econômicas impediram o sucesso de planos peronistas.