A República da Argentina está localizada ao sul do Hemisfério Sul, é o segundo maior país da América do Sul em território e terceiro maior em população. O território faz fronteira com a Bolívia e Paraguai ao norte, a nordeste com o Brasil, a leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico e a oeste com o Chile.
Ao longo da década de 1990 e início dos anos 2000 o país atravessou crises econômicas que abalaram o mercado interno e afetaram os hábitos de consumo dos habitantes do país.
O território que hoje corresponde a Argentina foi habitado pelos povos guarani,quechua, querandis e charruas até 1516, ano de chegada dos primeiros conquistadores espanhóis liderados por Juan Diaz de Solis.
No final do século XVIII e início do século XIX os países latino americanos, inclusive a Argentina, passaram por um período de conflitos para conquistarem a independência. Em 1810 uma revolta vitoriosa derrubou o vice rei da Espanha e em 1816 a Argentina declarou independência.
A primeira Constituição do país foi promulgada em 1853, inspirada na Constituição Estadunidense e é a mesma até os dias atuais. Sofreu apenas algumas modificações no início da década de 1990.
A população é etnicamente composta por europeus e ameríndios, respectivamente 85% e 7%. Cerca de 92%, segundo o censo de 2017, vive na área urbana e a maior parte da população é composta por adultos, na faixa dos 25 aos 55 anos. No entanto, o número de idosos aumenta gradativamente, por conta das baixas taxas de natalidade.
A população Argentina, segundo o censo de 2017, era de 40.301.927 pessoas distribuídas em 23 províncias. A maior parte da população está na região dos pampas, onde está localizada a capital Buenos Aires.
De acordo com os dados da ONU de 2015, o país possui o segundo melhor IDH da região da América Latina e Caribe, atrás apenas do Chile e bem a frente do Brasil. A expectativa de vida no país é de 75,3 anos a taxa de analfabetismo também é uma das mais baixas da América Latina, com 2,4% de analfabetos.
A economia do país baseia-se principalmente nas produções agropecuárias. O plantio de trigo e criação de gado é favorecido pelo relevo de pampas e o clima mais frio. A exportação de carne e trigo é uma das maiores fontes de renda do país. A indústria pesqueira também tem grande destaque, com a exportação de lulas, mariscos, merluzas e trutas.
O setor industrial passou por um período de expansão no decorrer da década de 1990, com destaque para as indústrias alimentícia, têxtil, metalúrgica, petroquímica e automobilística.
Após a Independência, iniciou-se um conflito entre unitaristas e federalistas que desejavam a autonomia das províncias, para definir a forma de governo a ser implantado no país recém independente. Em 1853 os unitaristas venceram o conflito e promulgaram a primeira Constituição do país.
No fim do século XIX e início do século XX a chegada de grande número de imigrantes italianos fugindo da Primeira Guerra Mundial marca o período de governos radicais e sucessivas crises.
A partir de 1946 o país passa a ser governado pelo populista Juan Domingos Perón. No período em que governou, chamado de peronismo, o presidente estatizou as ferrovias, a produção de gás, as indústrias de telefonia, eletricidade e o Banco Central. O país passou por um rápido e intenso período de crescimento econômico.
O presidente se reelege em 1951 e faz algumas alterações em seu plano de governo, em 1952 é afastado por um golpe militar e vai viver na Espanha. Perón retorna à Argentina em 1973 e é novamente eleito presidente. No entanto, em 1974 Perón falece e sua esposa Isabel Perón comanda o país até 1976, quando sofre sofre um novo golpe militar e há a instauração de um governo ditatorial.
A ditadura Argentina vai até 1983 com a eleição de Raúl Alfonsin. Após o fim da ditadura, a maior parte dos presidentes eleitos tentou restabelecer um crescimento econômico aos moldes de Perón, no entanto, a desvalorização da moeda e as constantes crises econômicas impediram o sucesso de planos peronistas.
O "peronismo", fenômeno político que surge na Argentina na década de 1940, pode ser identificado como: