Em 1990, no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi apresentado o conceito do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que atualmente, é o indicador mais utilizado para tentar medir a qualidade de vida de uma população.
O IDH tem o propósito de oferecer um contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, outro indicador de desenvolvimento humano que considera apenas o aspecto econômico do desenvolvimento.
O IDH é um indicador sintético (que resulta em um único número final) que leva em conta três dos requisitos mais importantes para o desenvolvimento humano:
Para avaliar o desenvolvimento humano no que diz respeito à saúde, o IDH considera a esperança de vida ao nascer. Também conhecido como expectativa de vida ao nascer, esse conceito é a média do tempo de vida das pessoas de uma sociedade.
Neste índice, leva-se em consideração a taxa de mortalidade infantil, ou seja, crianças que vieram a óbito antes de completarem um ano de vida. Portanto, países ou regiões que apresentam uma taxa de mortalidade infantil alta, sofrem uma queda brusca na expectativa de vida.
Em relação aos índices de educação, o IDH considera a média de anos de estudo e os anos de estudo esperados, que tem como objetivo verificar como a juventude do país está acompanhando e melhorando em termos educacionais em comparação à seus pais.
A consideração da renda no cálculo do IDH, mostra que a ONU acredita que o acesso ao dinheiro e ao mercado de consumo, representam um aumento na qualidade de vida. Para calcular o desenvolvimento neste aspecto, considera-se o PIB per capita, que é a soma da riqueza produzida em um ano por uma sociedade dividido pelo número de habitantes da mesma.
O IDH é a união desses três índices, resultando em um número que pode variar entre zero e 1, sendo as faixas de desenvolvimento humano classificadas em:
IDH classificado por país, onde: Azul escuro - IDH Muito Alto; Azul - IDH Alto; Azul Claro - IDH Médio, Azul gelo - IDH Baixo e Cinza - Ausência de dados.
Apesar o IDH ser utilizado como um índice importante na análise do nível de desenvolvimento das sociedades, é importante salientar que os fatores que compõem o IDH são médias, o que podem resultar em ideias distorcidas da realidade.
Devido a isso, nos últimos anos, diversos países têm adaptado a metodologia do IDH Global para um contexto mais adequado da região analisada. No Brasil, pode-se citar o uso de dois indicadores específicos vindos do IDH, o IDH-M e o IDH-D.
Em 2012, criou-se no Brasil o IDH Municipal (IDH-M), que utiliza as mesmas dimensões do indicador original, entretanto, vai mais além. O IDH-M ajustou a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais.
Ainda que estudem os mesmos fenômenos, os indicadores utilizados no IDH-M são mais apropriados para avaliar o desenvolvimento das regiões metropolitanas e municípios brasileiros.
Criado em 2010, o IDH-D é um Índice de Desenvolvimento Humano corrigido de acordo com a desigualdade.
O IDH-D considera a desigualdade nas três dimensões analisadas no IDH padrão. Nesse indicador, desconta-se um valor (de acordo com o nível de desigualdade) da média de cada dimensão.
Dessa forma, o IDH tradicional pode ser visto como um IDH “potencial” e o IDH-D como um IDH “real”. A diferença entre o IDH e o IDH-D é a “perda” no desenvolvimento da sociedade estudada causada pela desigualdade existente nela.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Em 2009, o Brasil apresentou IDH de 0,813, valor considerado alto. Para definição desse índice são utilizadas três variáveis básicas que fazem parte do nosso dia-a-dia. Para responder considere os itens:
I - Expectativa de vida;
II - Renda per Capita;
III - Taxa de Exportação;
IV - Taxa de Importação;
V - Educação.
As três variáveis básicas que compõem o IDH são as dos itens: