O Oriente Médio é uma das mais conflituosas do mundo, e diversos fatores e acontecimentos contribuem para o aumento das crises e conflitos entre os países da região. As principais causas dos desentendimentos estão relacionadas à questão territorial, ao petróleo e às religiões.
As novas fronteiras árabes traçadas pela Europa após a Segunda Guerra Mundial não levaram em consideração a história e a tradição dos diferentes povos. A Partilha da Palestina, documento da ONU que dividiu a região da Palestina entre árabes e israelenses, é uma das diversas zonas de conflito da região.
Os árabes não aceitaram de prontidão a criação do Estado de Israel e declararam guerra. O exército israelense venceu as batalhas e anexou várias regiões árabes, como parte da Cisjordânia, da Síria e do Egito. Desde o fim da Guerra dos Seis dias, em 1967, os conflitos pela posse de terra são frequentes entre israelenses e palestinos.
No caso do Iraque, a guerra teve início em 2003, quando tropas estadunidenses e inglesas invadiram a região sob o pretexto de proteger a população contra o regime imposto por Saddam Hussein, que, segundo documentos dos Estados Unidos e Inglaterra, estava desenvolvendo armas químicas e biológicas que seriam oferecidas para a realização de ataques terroristas ao redor do mundo.
A Síria é outro país árabe que, desde 2011, enfrenta violentos conflitos motivados por denúncias de corrupção do presidente Bashar al-Assad. Uma onda de protestos contrários e favoráveis ao governo acontece na região. O Estado Islâmico entrou no conflito em 2014, aproveitando-se da fragilidade das estruturas, e conquistou várias regiões, aumentando ainda mais o conflito e estremecendo as relações com outros países.
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