A taxa de crescimento demográfico do Brasil está em declínio. Isso ocorre devido à redução da taxa de fecundidade (número de filhos gerados por cada mulher). Essa redução é fruto do planejamento familiar, que controla o número de filhos gerados em uma família.
A população brasileira, entre 1960 e 1990, viveu um período de expressivo crescimento. As altas taxas de natalidade (número de nascimentos) caracterizavam o país como “país jovem”, o que não se mostra mais um fato.
A expectativa de vida da população brasileira aumentou devido a melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação, que foram impulsionadas pela urbanização. A pirâmide etária, portanto, da população brasileira, inverteu-se, de modo que sua base diminuiu, e seu ápice alongou-se.
Distribuição da população
Em função das atividades econômicas desenvolvidas no país, ao longo dos anos e de acordo com a região, a distribuição da população é muito irregular.
Na região Nordeste, temos 34,2 indivíduos por quilômetro quadrado, enquanto que no Sudeste temos 87 habitantes por quilômetro quadrado. No Norte, 4,1 habitantes por quilômetro quadrado. No Sul, 47,5 habitantes por quilômetro quadrado e no Centro-Oeste, 8,7 habitantes por quilômetro quadrado.
Estrutura Populacional
A estrutura da população brasileira, quando representada pela pirâmide etária, mostra sua base larga composta por jovens, pessoas de 0 e 19 anos, correspondente a aproximadamente 40% da população brasileira.
O corpo afunilado da pirâmide corresponde aos adultos, pessoas entre 20 e 59 anos, representando cerca de 51% da população. O ápice da pirâmide corresponde às pessoas com idade superior a 59 anos, correspondendo a 9% da população.
Houve, nos últimos anos, mudanças na estrutura etária brasileira devido à queda das taxas de mortalidade e de natalidade e da elevação de expectativa de vida. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa).