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Temer

História do Brasil - Manual do Enem
Alanis Zambrini Publicado por Alanis Zambrini
 -  Última atualização: 27/9/2022

Índice

Introdução

Michel Miguel Elias Temer Lulia, mais conhecido apenas como Temer, é um político, advogado e escritor brasileiro, que serviu como o 37º Presidente do Brasil de agosto de 2016 a janeiro de 2019, sendo empossado após o impeachment de Dilma Rousseff.

Desde 1985, é o terceiro vice-presidente membro de seu partido, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que chegou à Presidência da República sem ser eleito diretamente para o cargo.

Antes de seu mandato como presidente, exerceu também os cargos de presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e Procurador-Geral do estado de São Paulo.

Breve biografia e carreira política

Filho de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil na década de 1920, Temer nasceu e foi criado no interior paulista. Em 1963, graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou como advogado trabalhista e, em 1974, concluiu um doutorado em direito público na PUC-SP.

Em 1970, Temer começou a trabalhar como procurador do estado de São Paulo. Em 1978, tornou-se procurador-chefe da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo. Em 1981, filiou-se ao MDB. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. 

Em 1990, concorreu a deputado federal, mas atingiu a suplência, assumindo o cargo posteriormente em 1994. Voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado durante o governo de Fleury Filho, e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública.

Em 1995, Temer foi escolhido para liderar o MDB na Câmara. Contando com o apoio do governo Fernando Henrique, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados duas vezes. Além disso, em 2001, foi eleito Presidente Nacional do partido. 

Na disputa presidencial de 2010, apesar de não ser o nome preferido dos governistas, Temer conseguiu ser escolhido para candidato a vice de Dilma Rousseff. Com a vitória de ambos, ele foi empossado Vice-Presidente da República em janeiro de 2011. No primeiro mandato, Temer foi considerado por si próprio e pelo partido como um "vice decorativo".

Após desentendimentos públicos com a Presidente, Temer articulou pessoalmente o apoio ao afastamento de Dilma. Com o impeachment da presidenta em 31 de agosto de 2016, assumiu, definitivamente, o cargo de presidente da República.

Mandato como presidente 

Após o Senado instaurar processo de impeachment de Dilma em 12 de maio de 2016, Temer foi empossado interinamente na presidência da República. No mesmo dia, empossou seu ministério, composto por vários partidos, fazendo com que o número de ministérios caísse de 32 para 23, não havendo nenhuma mulher e nenhum afro-brasileiro como ministros.

Além disso, na cerimônia de posse, Temer defendeu a unificação do país, um "governo de salvação nacional", medidas para superar a crise econômica, o reequilíbrio as contas públicas, os programas sociais e a continuidade das investigações da Operação Lava Jato.

Em seu governo, foram aprovadas várias medidas na área econômica, como o controle dos gastos públicos, por intermédio da PEC 55, que impôs limites a gastos futuros do governo federal; a reforma trabalhista de 2017; e a liberação da terceirização para atividades-fim com a Lei da Terceirização.

Houve, também, uma proposta de reforma da previdência, que o governo não conseguiu levar adiante, e outras mudanças no campo social, como a conclusão e inauguração de parte da obra de transposição do rio São Francisco, e na educação, com a reforma do ensino médio e com o estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular.

Desde a ascensão de Temer ao Planalto, o envolvimento de aliados, ministros e do próprio presidente em escândalos de corrupção causou polêmicas. Mesmo assim, o governo conseguiu manter uma base sólida no Congresso, o que possibilitou a aprovação de reformas "necessárias para estimular o crescimento econômico", segundo Temer.

O Governo Temer, contudo, foi acusado de retrocessos por entidades e especialistas, notadamente na área social e ambiental e também na condução das questões indígenas. Segundo pesquisas de opinião de institutos distintos, o governo teve a menor aprovação popular da história do país.

Em 2017, Temer tornou-se o primeiro presidente da história do Brasil a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal no exercício do mandato, por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e, em 2019, Temer foi preso por conta destes crimes, mas acabou sendo solto depois de seis dias de prisão.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
CKM serviços/2016

Como presidente em exercício, Michel Temer unificou ministérios em razão do que chamou de “forte pressão” da sociedade pela redução de gastos do governo. Entre as pastas atingidas, está um determinado ministério que foi transformado em uma secretaria especial subordinada ao Ministério da Educação e que, no entanto, teve que voltar ao status ministerial em virtude das manifestações de segmentos da sociedade. Qual é ele?

A Ministério da Cultura.
B Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
C Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
D Ministério da Justiça e Cidadania.
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