Em 11 de setembro de 2001 o mundo assistiu em choque um dos mais conhecidos e violentos atentados terroristas da história. Nesta data, integrantes da Al-Qaeda, um grupo terrorista fundamentalista islâmico, sequestraram aviões e os lançaram em dois alvos: o World Trade Center, em Nova York, composto pelas famosas Torres Gêmeas; e o Pentágono, em Washington. Mais de 3 mil pessoas morreram no atentado.
Memorial 11 de setembro em Nova York. Créditos a Paulo JC Nogueira pela imagem.
A Al-Qaeda
A Al-Qaeda surgiu em 1988, no Afeganistão, como um grupo de resistência à invasão soviética no território. Se, em um primeiro momento, o grupo tinha apoio dos Estados Unidos, a situação mudou drasticamente nos primeiros anos da década de 1990, quando o grupo adotou uma postura anti-norte-americana radical. O grupo era liderado pelo saudita Osama Bin-Laden.
O grupo defende que os Estados Unidos exercem uma força opressora e de exploração contra os muçulmanos. Essa percepção teve início na invasão do Iraque ao Kuwait em 1990, quando Bin Laden ofereceu as forças armadas da Al-Qaeda para proteger a Arábia. Quando os sauditas recusaram a oferta e aceitaram que os Estados Unidos instalassem suas bases militares na península arábica, local onde estavam os mais importantes santuários islâmicos, Bin Laden se virou contra os norte-americanos.
A Al-Qaeda, assim como muitos outros grupos fundamentalistas, acredita que está em uma jihad, a ideia de uma Guerra Santa, que justifica seus ataques violentos.