As grande navegações foram um fenômeno que ocorreu no final do século XV, feito pelas grande potências da época, destacando as ibéricas (Portugal e Espanha) e a Inglaterra. Ela foi motivada por buscas de novas rotas comerciais com o Oriente, já que com a queda do Império Bizantino em 1493, a navegação pelo Mediterrâneo passa a ser restrita aos árabes.
Assim, inicia-se uma busca por chegar até as Índias por outros meios, o que levou à descoberta do continente americano, o Novo Mundo.
Com a descoberta desse novo mundo, começa o processo de colonização das Américas.
Destaquemos aqui os primeiros contatos feitos por Portugal e Espanha, que ao chegar nas terras até então desconhecidas, tiveram posturas diferentes, pautadas no mesmo sentimento: a recusa do estranho.
Ao entrarem em contato com os nativos, estranhos e selvagens ao seus olhos, os ibéricos se colocam em uma posição de superioridade em relação a sua cultura e religião, passando a impor seus próprios ideias ao ditos “selvagens” do Novo Mundo.
Portugal tenta, de início, manter uma postura mais amistosa, através de acordo com os índios, como o escambo. Já a Espanha foi agressiva e sangrenta, promovendo um genocídio na América Espanhola. Pode-se dizer que isso se deu por conta de os espanhóis terem descoberto grandes reservas de ouro já nos primeiros contatos com a nova terra, diferente dos portugueses.
A colonização vai sendo necessária a medida que outros países começam também a invadir as novas terras, que, até então, tinham sido divididas apenas entre os países ibéricos.
Esses países também queriam as riquezas do Novo Mundo e começaram a se estabelecer na região, como foi o caso da França, que se estabeleceu por um período na costa brasileira, até ser expulsa por Portugal durante o processo de colonização.
É nesse contexto que surgem as missões jesuíticas, que vêm a exercer um papel importante na colonização.