A partir de julho de 1953, começou uma forte mobilização contra Fulgêncio Batista, iniciada com um ataque na cidade de Santiago, com o objetivo de tomar armas do Quartel de Moncada. O ataque, entretanto, não obteve sucesso e Fidel Castro e seu irmão acabaram presos. Dois anos depois, pressionado pela opinião pública, o presidente Fulgêncio Batista acabou anistiando os irmãos.
Fidel Castro em 1960, já como presidente de Cuba.
Em 1955, exilados no México, os irmãos Castro começaram a organizar uma movimentação para retornar a Cuba e realizar uma revolução. O grupo de guerrilheiros organizado por Fidel contou com revolucionários famosos até hoje, como Camilo Cienfuegos, Che Guevara e outras 80 pessoas.
Os revolucionários cubanos retornaram a Cuba a bordo de um iate chamado Granma, mas foram derrotados logo no primeiro combate com as tropas do governo. Os sobreviventes se esconderam nas selvas da região de Sierra Maestra e ali começaram a se reorganizar.
O grupo de guerrilheiros começou a crescer e, entre os anos de 1956 e 1958, os revolucionários conseguiram pequenas vitórias sobre as tropas do governo e foram angariando cada vez mais apoio da população cubana.
Uma das principais características da Revolução Cubana foi a organização de guerrilhas a partir do método desenvolvido por Che Guevara. O chamado “foquismo” ou “foco revolucionário” consistia na estratégia de instalar uma grande quantidade de grupos revolucionários em pontos diferentes de um mesmo território, criando, assim, um corpo revolucionário integrado.
O ano de 1958 foi marcado por sucessivas vitórias do exército revolucionário liderado por Cifuentes e Che Guevara. No dia 1° de janeiro de 1959, Fulgêncio Batista fugiu de Cuba, fazendo com que a revolução fosse considerada vitoriosa oficialmente. Sete dias depois, Fidel Castro chegou a Havana, capital de Cuba, aclamado pelo população.