O Present Perfect Tense pode dar muita dor de cabeça para nós, brasileiros. Isso porque ele é um tempo verbal que não tem equivalente na nossa língua.
Mas isso não é motivo para pânico! A dica é não tentar traduzir as frases literalmente para o português, pois isso pode causar confusão. Estude as situações em que ele é utilizado.
Depois que você entende a construção gramatical e pega o jeito de usar, ele é muito útil e nem parece mais tão difícil assim.
A estrutura da frase com o Present Perfect é formada da seguinte forma:
Para os verbos regulares, o past participle tem a terminação -ed (assim como o Simple Past):
to finish → I have finished
to clean → We have cleaned
to start → He has started
Para os verbos irregulares, o past participle NÃO tem a terminação -ed.
Nesse caso, algumas vezes o past simple e o past participle são iguais, como por exemplo:
to buy → I bought / I have bought
to have → He had / He has had
Mas outras vezes, o past simple e o past participle são bem diferentes. Por isso, é importante consultar uma tabela de verbos. Aqui estão alguns exemplos:
to break → I broke / I have broken
to see → You saw / You have seen
to go → They went / They have gone
Você mora no mesmo lugar há algum tempo? Se sim, isso é algo que começou no passado e continua no tempo presente, certo? Nessa situação, utilizamos o Present Perfect Tense. Vejamos o exemplo:
I have lived in Campinas since 2015.
Nós também usamos o Present Perfect Tense para uma ação passada com um resultado agora:
I have lost my passport (Eu perdi meu passaporte) = I can't find my passport now (Eu não consigo achar meu passaporte agora)
ou
We have bought a new car (Nós compramos um carro novo) = We have a new car now (Nós temos um carro novo agora)
I've just... e I've already... são duas expressões que também podem ser seguidas pelo Present Perfect. Nesse caso, just se refere a algo que aconteceu há pouco tempo. Already se refere a algo que aconteceu antes do esperado. Veja seus usos nos diálogos abaixo:
A: Are you hungry? (= Você está com fome?)
B: No, I've just had lunch. (= Não, eu acabei de almoçar.)
ou
A: What time is Gabriel coming? (= Que horas Gabriel está vindo?)
B: He has already arrived. (= Ele já chegou. [antes do esperado])
Também podemos usar o Present Perfect para falar sobre experiências e descrever realizações que já aconteceram, mas sem marcações de tempo específicas:
He has traveled the world. (= Ele viajou o mundo.)
I've got this! (= Eu consegui!)
Lembre-se: Quando o momento exato da ação é mencionado, não se pode usar o Present Perfect!
Yet dá a ideia de "até agora". Também é uma expressão que pode ser usada com o Present Perfect, geralmente em sentenças negativas ou interrogativas e no final da frase, como nos seguintes diálogos:
A: Are they here? (= Eles estão aqui?)
B: No, they haven't arrived yet. (= Não, eles ainda não chegaram.)
ou
A: Have they arrived yet? (= Eles já chegaram?)
B: No, not yet. We're still waiting for them. (= Não, ainda não. Nós ainda estamos esperando por eles.)
Na forma interrogativa, há duas estruturas que são usadas com o Present Perfect: Have you ever...? e How long have you...?.
Elas aparecem quando falamos de um tempo do passado até agora, alguns dias ou até mesmo a toda vida de uma pessoa.
A: How long has she been in France? (= Há quanto tempo ela está na França?)
B: She has been in France for three days. (= Ela está na França há três dias.)
ou
Have you ever been to Japan? (= Você já esteve no Japão? [em toda a sua vida até agora])
“The cultural wealth of the world is its diversity in dialogue
The UNESCO Universal Declaration on Cultural Diversity was adopted unanimously in a most unusual context. It came in the wake of the events of 11September 2001, at the UNESCO General Conference, which was the meeting for its 31st session, was the first ministerial-level meeting to be held after those terrible events. It was an opportunity for States to reaffirm their conviction that intercultural dialogue is the best guarantee of peace and to reject outright the theory of the inevitable clash of cultures and civilizations. Such a wideranging instrument is a first for the international community. It raises cultural diversity to the level of “the common heritage of humanity”,“as necessary for humankind as biodiversity is for nature” and makes its defence an ethical imperative indissociable from respect for the dignity of the individual. The Declaration aims both to preserve cultural diversity as a living, and thus renewable treasure that must not be perceived as being unchanging heritage but as a process guaranteeing the survival of humanity; and to prevent segregation and fundamentalism which, in the name of cultural differences, would sanctify those differences and so counter the message of the Universal Declaration of Human Rights. The Universal Declaration makes it clear that each individual must acknowledge not only otherness in all its forms but also the plurality of his or her own identity, within societies that are themselves plural. Only in this way can cultural diversity be preserved as an adaptive process and as a capacity for expression, creation and innovation. The debate between those countries which would like to defend cultural goods and services “which, as vectors of identity, values and meaning, must not be treated as mere commodities or consumer goods”, and those which would hope to promote cultural rights has thus been surpassed, with the two approaches brought together by the Declaration, which has highlighted the causal link uniting two complementary attitudes. One cannot exist without the other.The Declaration, accompanied by the main lines of an action plan, can be an outstanding tool for development, capable of humanizing globalization. Of course, it lays down not instructions but general guidelines to be turned into groundbreaking policies by Member States in their specific contexts, in partnership with the private sector and civil society. This Declaration, which sets against inward-looking fundamentalism, is the prospect of a more open, creative and democratic world, and also, now, one of the founding texts of the new ethics promoted by UNESCO in the early twenty-first century. My hope is that one day it may acquire the same force as the Universal Declaration of Human Rights.
Koïchiro Matsuura
Director-General”
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160m.pdf&gt;. Acesso em: 09/12/2008.
The following sentence in the present perfect tense would be: “[…] It was an opportunity for States to reaffirm […]”.