Você já viu aquelas montagens de fotos em que está uma do lado da outra com cores muito vibrantes? Pois saiba que este tipo de composição é uma referência a um movimento artístico muito popular nos anos 1960: o Pop Art.
Esse movimento artístico surgiu no final dos anos 1950, nos Estados Unidos e na Inglaterra, mas atinge o ápice de sua popularidade nos anos 1960.
Mas o que significa essas duas pequenas palavras em inglês? Elas são abreviação da expressão Popular Art, que, em português, equivale à arte popular.
Essa arte popular se referia ao que estava surgindo de novo no período histórico:
O movimento Pop Art surge com o objetivo de utilizar esses meios de comunicação como objetos de consumo em suas obras. O intuito é criar uma crítica sobre como tudo aquilo estava dominando a sociedade.
Por causa disso, o artista Andy Warhol fez obras com o rosto da atriz Marilyn Monroe - que ele considerava um objeto cultural - e com a imagem de embalagens de sopas, as famosas sopas Campbell.
A ideia era colocar o que estava em alta na arte. Um exemplo da atualidade seria colocar o rosto do polêmico presidente dos Estados Unidos Donald Trump em uma obra:
O Pop Art pega tudo o que era considerado vulgar, mundano, das massas, e coloca em cima do pedestal da arte.
Seu material de trabalho é aquilo que era novidade na época. Com o advento dos eletrodomésticos e do american way of life, geladeiras, alimentos enlatados, carros e estradas tornam-se temáticas para a arte. Além disso, o Pop Art abusava de elementos das HQs, dos jornais, das revistas, da propaganda e das fotografias.
A figura mais conhecida do movimento foi a de Andy Warhol. Quando se pensa em Pop Art, se pensa em Warhol. Ele soube trabalhar muito bem as questões da fama, do status social e da violência.
Para o artista, a imagem se tornara tão mecânica quanto os carros construídos no modelo fordista. Sua opinião era a de que as celebridades eram vazias e impessoais. Por esse motivo, ele usou a serigrafia para colocar a imagem de Elvis Presley e Marilyn Monroe em suas obras.
Além disso, ele não deixava de utilizar símbolos do consumismo e do capitalismo, como a Coca-Cola. Ele mesmo se tornaria uma celebridade nessa época, como os produtos e as pessoas que eternizou em seus trabalhos.
Outro nome notável do movimento é o de Roy Lichtenstein. O artista trouxe o universo das histórias em quadrinho para a arte.
Ele usava tinta a óleo e acrílica, além de uma técnica pontilhista que simulava fielmente os pontos presentes nas imagens das revistas.
Seus quadros logo se tornaram símbolos da era moderna. Abriram um debate sobre a linguagem e as novas formas artísticas que estavam surgindo. Hoje em dia, a HQ também é considera arte!
Observe as imagens abaixo:
As imagens representam, respectivamente, as obras “Futebol”, do artista plástico Nelson Leirner; e “Superhomens”, de Rubens Gerchman. São obras representativas de um movimento denominado Pop Art, que ecoou no Brasil na década de 1960, no qual artistas se apropriaram de imagens da vida diária e da cultura de massa, tornando-as objetos de arte.
A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o esporte, interpretada como um elemento da cultura corporal de movimento, as imagens