Definimos uma aplicação \(f\) como uma função bijetora (ou função bijetiva) se ela for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
No diagrama abaixo, a função \(f\) é bijetora pois, além de cada ponto distinto do seu domínio gerar uma imagem distinta (tornando-a injetora), temos que seu contradomínio é igual ao seu conjunto imagem (tornando-a sobrejetora).
Já o diagrama da função \(g\), ilustrado a seguir, mostra que ela não é bijetora, pois o seu contradomínio é diferente do seu conjunto-imagem, o que não a faz uma função sobrejetora. Além disso, \(g\) também não é injetora.
É evidente que existem funções que não são nem injetoras e nem sobrejetoras e, menos ainda, bijetoras.
Como, por definição, uma função bijetora é, antes de tudo, uma função injetora, então necessariamente o seu gráfico deve ser estritamente crescente ou estritamente decrescente.