O pretérito perfeito é aquele que se refere a uma ação anterior ao momento da fala e que, no tempo passado a que pertence, foi finalizada.
É relevante destacar que, fazendo uma análise etimológica, pode-se perceber que o termo “perfeito” significa “completamente acabado”. Assim, a própria denominação indica que ações podem ser designadas pelas formas verbais no pretérito perfeito, como nos exemplos:
- Fiz a tarefa solicitada pelo professor.
Perceba que a forma verbal fiz indica a realização completa de uma ação (no caso, a tarefa solicitada pelo professor).
Vejamos como fica a conjugação de alguns verbos no pretérito perfeito:
Amar (verbo terminado em -ar, 1ª conjugação)
- Eu amei; tu amaste; ele amou; nós amamos; vós amastes; eles amaram.
Perceba que a conjugação do verbo no pretérito perfeito pode ser realizada pela junção do radical do verbo (representado por am no caso do verbo amar) com as desinências que marcam tempo e pessoa (-ei, -aste, -ou, -amos, -astes, -aram, respectivamente).
Verbo vender, pertencente à 2ª conjugação (verbos terminados em -er)
- Eu vendi, tu vendeste, ele vendeu, nós vendemos, vós vendestes, eles venderam.
Note que o modo de construção é muito semelhante, mas que a vogal temática, isto é, a vogal que aparece logo após o radical, é alterada. Isso ocorre porque houve mudança no grupo de conjugação: enquanto o verbo amar é pertencente da 1ª conjugação verbal, o verbo vender é da 2ª.
Conjugação de um verbo da 3ª conjugação, sorrir
- Eu sorri, tu sorriste, ele sorriu, nós sorrimos, vós sorristes, eles sorriram.
Nesse caso, é interessante perceber que, embora seja um verbo irregular no presente do indicativo, o verbo sorrir apresenta a mesma estrutura de formação do pretérito perfeito que os verbos que são completamente regulares.