Os ácidos carboxílicos, por conterem a carboxila em sua cadeia, tornam-se compostos polares. São considerados ácidos fracos, apresentando grau de ionização menor que 5%. São capazes, assim como os álcoois, de formar ligações de hidrogênio entre si ou com outras moléculas diferentes, como a água.
Os ácidos que possuem até 4 átomos de carbono em sua cadeia encontram-se na fase líquida e são incolores, apresentando alta miscibilidade em água. Já os ácidos que possuem de 5 a 9 átomos de carbono em sua cadeia também são líquidos incolores, porém são viscosos e muito pouco solúveis em água. Os ácidos que possuem 10 ou mais átomos de carbono em sua cadeia encontram-se na fase sólida e são brancos, semelhantes à cera. Além disso, são insolúveis em água. Os ácidos carboxílicos são também solúveis em solventes menos polares, tais como o éter, o álcool e o benzeno.
Os ácidos alifáticos possuem um odor que passa de forte e irritante no caso dos ácidos fórmico e acético para extremamente desagradável no caso dos ácidos butírico (butanoico), valérico (pentanoico) e caproico (hexanoico). Por outro lado, os ácidos que possuem maior massa molecular (com mais de 6 átomos de carbono em sua cadeia), por serem pouco voláteis, não apresentam um odor muito forte.
Por formares maiores quantidades de ligações de hidrogênio, os ácidos carboxílicos apresentam pontos de fusão e ebulição mais elevados que os dos alcanos, haletos de alquila, aldeídos, cetonas e álcoois que apresentam peso molecular semelhante.
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