O termo polímero vem do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Dessa forma, polímero é uma macromolécula composta por milhares de unidades de repetição denominadas meros, que se unem por meio de ligação covalente. Para produzir um polímero, utilizam-se moléculas muito pequenas com uma única unidade de repetição denominada monômero.
Os monômeros precisam apresentar no mínimo dois pontos reativos (bifuncionalidade), que podem ser presença de grupos funcionais reativos ou insaturações reativas.
Por meio de reações de polimerização os monômeros se ligam covalentemente uns aos outros formando os polímeros. Dependendo da estrutura química do monômero, do número médio de meros por cadeia e do tipo de ligação covalente, os polímeros são classificados em três classes diferentes: plásticos, borrachas e fibras.
A massa molar do polímero pode variar de 1000 a \(10^6\) u e isso afeta muito as propriedades físicas do polímero. Estas alterações tendem a ser menores com o aumento do comprimento da cadeia, como mostra o gráfico abaixo.
A quantidade de meros que a cadeia polimérica irá apresentar é chamada de grau de polimerização e é representada pela letra n:
Monômeros → Polímero
A + A + A + A + ... → [– A – A – A – A –]
[– A –]\(_n\)
Existem diversos polímeros naturais, como as proteínas, a celulose, o látex e a borracha natural. Porém, existem também os polímeros produzidos em laboratório, denominados polímeros sintéticos, que podem ser divididos em dois grupos: polímeros de adição e polímeros de condensação.