A criação da Escola de Frankfurt teve seus primeiros esboços delimitados a partir do encontro entre Max Horkheimer, Theodor Adorno e Friederich Pollock. O trio é responsável por fundar, em 1924, o Instituto de Pesquisas Sociais, conhecido como Escola de Frankfurt. O instituto deu continuidade ao histórico da conceituada escola de filosofia e sociologia alemã que ganhou força com nomes de Kant, Hegel, Marx, Engels e Nietzsche.
A Escola de Frankfurt tinha a intenção de promover ricos e profundos debates com a integração de conhecimentos sociológicos, filosóficos, psicológicos, econômicos e literários. A abertura de distintas ideias e correntes de pensamento propostos pela Teoria Crítica colaborou muito para a construção desse conhecimento conjunto.
Durante a construção do Instituto de Pesquisa, os pensadores vivenciaram os desdobramentos da Revolução Russa de 1917, além do aparecimento e do fortalecimento das ideias fascistas e do governo nazista na Alemanha.
Em 1933, o Instituto de Pesquisa foi fechado pelos nazistas. Os membros da Escola de Frankfurt, com medo de maiores represálias e perseguições, mudaram-se para outros países, nos quais pudessem continuar desenvolvendo seus trabalhos.
Ainda em 1933, diante a ameaça nazista, Horkheimer abandonou a Alemanha rumo a Suíça e, posteriormente, foi para Nova York trabalhar como professor na Universidade de Columbia, local que passou a abrigar a nova sede do Instituto de Pesquisas Sociais. Horkheimer retornou à Alemanha em 1949. Em 1950, retomou, na Universidade de Frankfurt, as atividades do Instituto de Pesquisa.
São nomes importantes na Escola de Frankfurt Herbert Marcuse. Erich Fromm, Leo Lowenthal, Walter Benjamin, Jurgen Habermas, Otto Apel e Albrecht Wellmer.