O certificador atua como auditor da aplicação do Enem, fiscalizando protocolos, registrando ocorrências e garantindo que todas as normas de segurança do Inep sejam cumpridas.
Para atuar na função, é preciso se inscrever na Rede Nacional de Certificadores. A remuneração varia entre R$ 510 e R$ 864 por dia.
Certificadores e aplicadores cumprem papéis diferentes: enquanto o aplicador conduz a prova em sala, o certificador supervisiona todo o processo.
O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será aplicado neste domingo (16), mobilizando não apenas estudantes de todo o país, mas milhares de profissionais que atuarão na fiscalização e aplicação das provas.
Entre eles, está o certificador — o encarregado de acompanhar cada etapa da aplicação e verificar se todos os protocolos definidos pelo Inep estão sendo cumpridos.
A seguir, veja o que ele faz, como se tornar um, quanto recebe e qual é a diferença entre o certificador e o aplicador.
O certificador é o profissional responsável por verificar se todos os procedimentos de segurança do Enem estão sendo cumpridos.
Ele acompanha a rotina da escola durante a prova, fiscaliza protocolos, registra ocorrências e certifica, ao final da aplicação, que tudo foi executado corretamente.
Seu papel é atuar como uma espécie de “auditor” da aplicação, garantindo que não haja falhas, interferências externas ou descumprimento das normas do Inep.
Em muitos casos, o certificador circula entre corredores, áreas externas, entrada dos locais de prova e pontos de apoio, registrando em sistema próprio todas as etapas do processo.
Como se tornar certificador do Enem?
Para atuar como certificador, é necessário se inscrever na Rede Nacional de Certificadores do Inep (RNC), aberto anualmente.
De acordo com o Inep, podem se inscrever:
Servidores públicos do Poder Executivo federal;
Docentes das redes públicas estaduais e municipais, efetivos e em exercício da docência em 2025.
É necessário ter ensino médio completo como formação mínima.
A remuneração dos profissionais selecionados pela Rede Nacional de Certificadores do Inep para atuar no Enem 2025 é de R$ 510 por dia de trabalho.
Em situações em que o certificador precise atuar em municípios com número insuficiente de profissionais — e que exijam deslocamento superior a 150 km do município de origem —, o valor pago será maior: R$ 864 por diária.
Posso trabalhar no Enem como certificador?
Sim. Qualquer pessoa que atenda aos requisitos definidos pelo Inep e não tenha impedimentos pode se candidatar.
No entanto, é preciso cumprir algumas regras, como:
Não ter parentes inscritos na edição do Enem;
Não trabalhar em escolas que são locais de aplicação;
Não exercer cargos políticos ou funções que possam gerar conflito de interesse;
Realizar toda a capacitação obrigatória.
Qual é a diferença entre certificador e aplicador?
Embora ambos atuem no dia das provas, certificadores e aplicadores têm funções distintas.
Aplicador: fica dentro da sala de aula, conduz a prova, lê instruções, distribui materiais e acompanha os candidatos do início ao fim da aplicação.
Certificador: fiscaliza o processo como um todo, circula por diferentes ambientes e verifica se todos os procedimentos de segurança estão sendo cumpridos.
Gabarito Enem 2025
Logo após o fim do segundo dia de provas, a Quero Bolsa em parceria com o Curso Anglo, disponibilizará o gabarito extraoficial do Enem 2025.
Com o material em mãos, você pode estimar o número de acertos e ter uma noção preliminar do seu desempenho. Confira:
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