O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou que pretende unificar as formas de acesso ao ensino superior, integrando em um só sistema o SISU, o ProUni e o FIES.
“A ideia é a seguinte: não ter que três vezes entrar em três plataformas diferentes ou três vezes entrar na mesma plataforma e preencher tudo. Todos os dados já estão lá. Uma vez feita a inscrição é só afirmar, no caso de não ter sido atendido, que quer passar para uma outra oferta de programa federal de acesso ao ensino superior,” disse em entrevista no programa Bom Dia, Ministro, da EBC.
Na prática, o que deve acontecer é que o candidato não precisará se cadastrar nos três programas, como acontece hoje. Haverá uma sequência de acesso, começando pelo SiSU, que seleciona alunos para vagas em instituições públicas. Para se qualificar, o estudante tem que ter feito o ENEM e não pode ter zerado a redação.
Caso não seja aprovado para o SISU, o aluno poderá se direcionado ao PROUNI, que oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%), dependendo da renda familiar do estudante. Para as bolsas integrais, é preciso comprovar renda familiar de no máximo um salário mínimo e meio por pessoa. Para bolsas parciais, a renda não pode passar de 3 salários mínimos por pessoa.
Não conseguindo uma bolsa, ainda há a possibilidade de financiar, através do FIES, as mensalidades, que começam a ser pagas 18 meses após o término do curso, num prazo até 3 vezes maior que a duração do mesmo e juros de 3,4% ao ano.
Tanto o PROUNI quanto o FIES exigem média mínima de 450 pontos no Enem e não ter zerado na redação. Portanto, é importante estudar para conseguir a melhor classificação possível.
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