Gripe e coronavírus: confira 12 dicas para a prevenção e cuidado na escola
É importante estar atento aos sinais de gripe e saber como proceder caso um aluno ou professor esteja doente.
A escola pode ser um ambiente para a uma fácil proliferação de gripes e outras doenças contagiosas, como o coronavírus, se medidas de segurança e higiene não forem tomadas.
Isso porque a sala de aula é um ambiente fechado com muitas pessoas. Então, é importante estar atento aos sinais de gripe e saber como proceder caso um aluno ou professor esteja doente.
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Além da gripe, o coronavírus tem despertado medo e curiosidade entre as pessoas, além de desinformação com as chamadas fake news. Por isso, fizemos uma lista com dicas sobre como se prevenir e o que é mentira e verdade sobre o coronavírus. Confira:
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Como prevenir a gripe na escola:
- Alunos e colaboradores do colégio não devem comparecer caso apresentem os sintomas ou sejam diagnosticados com gripe. Nesse caso, deve-ser esperar 24h após o desaparecimento da febre ou sete dias após o surgimento dos sintomas para retomar as atividades. É importante que os pais ou responsáveis não deixem a criança ir para a escola nesse período. Caso o professor identifique alguma criança com os sintomas ou febre, deve avisar imediatamente os responsáveis;
- Explicar aos alunos a importância de lavar bem as mãos, além de ensiná-los a fazer a higienização correta, principalmente após tossir, espirrar e antes de se alimentar;
- Evitar o contato com quem apresenta sintomas de gripe;
- Ensinar aos alunos que ao tossir e ao espirrar deve-se proteger a boca corretamente, com um lenço de papel ou com os cotovelos, além de higienizar as mãos depois.
- Explicar aos alunos que não se deve ter o hábito de tocar os olhos, o nariz e a boca.
- Incentivar os alunos a trazer de casa os objetos de uso pessoal, como garrafinhas, pois eles não devem ser compartilhados;
- Ensinar a importância da vacinação. Nesse caso, é importante trabalhar o medo que algumas crianças têm da injeção;
- Fornecer copos descartáveis para que as crianças possam beber água no bebedouro ou incentivá-las a trazer garrafinha d’água de casa;
- Fornecer sabonete líquido e papel-toalha nos banheiros para que os alunos e os colaboradores possam fazer a higienização correta das mãos;
- Manter a sala de aula aberta e arejada, além de higienizar as carteiras escolares;
- Higienizar os objetos que serão utilizados pelos alunos. No caso das creches, é necessário que os brinquedos sejam lavados com água e sabão antes de serem dados às crianças;
- Promover campanhas informativas sobre a gripe de modo lúdico e envolvente entre os alunos.
Aos pais ou responsáveis, cabe a função de conversar com a criança sobre a importância de ter hábitos de higiene mesmo quando alguém do convívio não apresenta sintomas de gripes, afinal, a prevenção é constante.
Vacina contra a gripe
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que toda criança com mais de 6 meses deve ser vacinada contra a gripe. Ainda de acordo com a SBP, a vacina é mais importante para crianças que tenham doença respiratória, como asma, ou que convivam com idosos ou adultos com saúde fragilizada. A única exceção é para as crianças que tiveram reações alérgicas severas à vacina.
Os pais ou responsáveis e os professores também devem se vacinar, sendo que estes últimos fazem parte do grupo de risco do Ministério da Saúde, recebendo a vacina gratuitamente pelo governo.
Coronavírus: prevenção e informação
Além da gripe, que geralmente é causada por vírus do tipo influenza, outro tem ocupado espaço no noticiário: o coronavírus. Só que este também tem sido alvo de notícias falsas, as chamadas fake news.
Fizemos, então, uma lista dos boatos mais disseminados na internet e que estão errados.
- Boato: se você prender a respiração por mais de 10 segundos e não tossir ou sentir algum desconforto, não tem com o que se preocupar.
Verdade: a capacidade de prender a respiração não faz parte do diagnóstico da doença.
- Boato: beber água a cada 15 minutos diminui a chance de contágio porque leva o vírus para o estômago. Se a boca e a garganta ficarem ressecadas, ele poderá ir para os pulmões, causando a contaminação.
Verdade: manter-se hidratado realmente dificulta a infecção pelo vírus, mas não tem nada a ver com lavar a garganta e levar ele para o estômago. Nesse caso, o importante é adotar alguma medidas: evitar levar as mãos para a boca e para o nariz, manter-se hidratado, ingerir alimentos saudáveis e evitar aglomerações.
- Boato: tomar chá quente ajuda a matar o vírus.
Verdade: um chá quente é bem gostoso, ainda mais nos dias frios. Só que o vírus afeta os pulmões, já o chá vai para o estômago, então tomar chá não vai ajudar a matar o vírus.
- Boato: o vírus é resistente, principalmente em superfícies metálicas, onde ele pode sobreviver por até 12h.
Verdade: o vírus pode durar de 2h até 9 dias em qualquer superfície, isso depende de alguns fatores, como a umidade do ar, a temperatura e a quantidade de vírus no local. Por isso, evite tocar em superfícies de locais públicos e higienize as mãos caso toque.
A prevenção do coronavírus deve ser feita com os mesmos hábitos e medidas do vírus da gripe comum. Lavar ou higienizar as mãos de tempo em tempo, evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas d’água, não levar as mãos para os olhos, a boca e o nariz, entre outras medidas que citamos acima.
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Sintomas do Coronavírus
Segundo as informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, os sintomas do coronavírus se parecem com os de uma gripe. Por isso, o importante é procurar uma unidade de saúde ou um pronto-socorro caso apresente os sintomas de gripe.
Em geral, são coriza, tosse, dor de garganta e febre. Em alguns casos, o vírus também causa infecções das vias respiratórias, como pneumonia.
O período de incubação do vírus, isto é, o tempo entre ele infectar alguém e se manifestar por meio dos sintomas, varia entre 2 e 14 dias.
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