A multidão reunida aos arredores do Vaticano aguarda ansiosamente por um sinal: a fumaça que sai diretamente dos interiores da Capela Sistina ao término de cada votação do conclave.
O sinal representa a decisão do colegiado de cardeais, que indicam, por meio da cor da névoa, o veredito interno, seja a eleição do novo papa ou a continuidade do período de isolamento.
Entenda, a seguir, o significado de cada cor e como a fumaça pode sinalizar o fim do conclave.
Foto: Vatican News
Qual é o significado da cor da fumaça do conclave?
Durante o conclave, duas cores de fumaça podem sair pela chaminé da Capela Sistina: preta ou branca. Cada coloração indica um veredito dos cardeais.
A fumaça preta, espessa e inconfundível, significa que nenhum dos candidatos ao papado atingiu os dois terços dos votos exigidos. É o sinal de que ainda não houve consenso, e que as votações seguirão em novas rodadas até que o nome do novo papa seja definido.
Já a fumaça branca indica que a eleição foi concluída e um novo pontífice foi escolhido. Ela é acompanhada pelos sinos da Basílica de São Pedro, e seguida do anúncio com a tradicional frase “Habemus Papam”.
O que acontece depois da fumaça branca?
Quando a fumaça branca sobe pelas chaminés do Vaticano, o mundo sabe que um novo papa foi eleito. Enquanto a celebração toma conta dos espectadores presentes nos exteriores do edifício, o escolhido é conduzido internamente a uma sala reservada conhecida como “Sala das Lágrimas”, onde veste pela primeira vez os trajes papais e escolhe o nome pelo qual será conhecido durante o seu pontificado.
Em seguida, os cardeais prestam obediência ao novo pontífice e o protocolo segue com o anúncio público. Cabe ao cardeal protodiácono comunicar a decisão à multidão com a célebre frase em latim “Habemus Papam” (“Temos um Papa”), feita diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro.
Logo após o anúncio, o novo papa aparece para sua primeira bênção apostólica, a “Urbi et Orbi”, concedida à cidade de Roma e ao mundo.
O conclave não tem duração predeterminada e segue até que um novo papa seja eleito com, no mínimo, dois terços dos votos dos cardeais eleitores.
Historicamente, os conclaves modernos costumam durar de dois a cinco dias. O mais recente, que elegeu o Papa Francisco, durou apenas cinco votações ao longo de dois dias.
No entanto, há registros antigos de conclaves que ultrapassaram semanas e até meses, antes da introdução de regras mais rígidas.
Como funciona o processo de votação no conclave?
O processo de votação no conclave é secreto e reservado exclusivamente aos cardeais eleitores. Para que um candidato seja eleito papa, é necessário atingir uma maioria qualificada: dois terços dos votos dos presentes.
As votações ocorrem em rodadas. Nos dois primeiros dias, há até quatro sessões diárias: duas pela manhã e duas à tarde. Se nenhuma escolha for feita, os cardeais seguem votando ao longo dos dias, mantendo-se em regime de isolamento, sem contato com o exterior.
Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas em uma fornalha especial acoplada a uma chaminé. Um composto químico é adicionado para colorir a fumaça: preto se não houver decisão, branco se um novo papa for eleito.
O processo se repete até que haja consenso e um nome seja finalmente confirmado para ocupar o trono de Pedro.
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