Com a criação de novas tecnologias e a inovação nos processos industriais, novas carreiras são criadas, enquanto outras perdem espaço, deixando gradualmente de existir.
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Embora temível, essa é a tendência presenciada em todo o mundo nas últimas décadas, que resultou na extinção de centenas de profissões; algumas que você pode, inclusive, conhecer.
Datilógrafo, operador de telefone e locador de vídeo são algumas das opções que compõem a extensa lista. Confira, a seguir, o ranking completo e descubra quais são as carreiras que não resistiram ao fluxo do tempo.
Veja também:
O acendedor de lampiões era o profissional responsável por acender e apagar as lâmpadas a gás nas ruas durante a noite.
Em épocas antigas, quando a eletricidade ainda não estava disponível, o acendimento dos lampiões era fundamental para garantir a iluminação pública.
A profissão desapareceu à medida que surgiu a iluminação elétrica, inovação que tornou esse trabalho desnecessário.
Hoje, as cidades contam com sistemas automatizados que acendem e apagam as luzes das ruas, e os acendedores de lampiões se tornaram uma memória das antigas ruas iluminadas a gás.
O datilógrafo era o profissional responsável por digitar documentos, geralmente em máquinas de escrever. Essa profissão foi comum até o final do século 20, principalmente em escritórios e órgãos públicos.
A evolução dos computadores e editores de texto tornou a máquina de escrever obsoleta, e o trabalho de digitar documentos passou a ser uma habilidade para todos, não uma função exclusiva.
A digitalização de processos e a automação da digitação foram as principais responsáveis pela extinção dessa profissão.
O operador de mimeógrafo era o profissional responsável por produzir cópias de documentos, utilizando uma máquina que imprimia textos e imagens a partir de um stencil.
Esse processo era muito utilizado em escolas, empresas e instituições durante o século 20, antes da popularização das fotocopiadoras e impressoras.
No entanto, o advento das fotocopiadoras e impressoras a laser, que permitiram uma cópia mais rápida, barata e de melhor qualidade, tornou essa profissão obsoleta.
Com o avanço das tecnologias de impressão digital, o mimeógrafo foi substituído, e hoje, suas funções são executadas por máquinas modernas.
No princípio da telecomunicação, o operador de telefone assumia um papel essencial para conectar chamadas. Os profissionais operavam os painéis de telefonia manual, conectando cabos de diferentes linhas para fazer a ligação entre as pessoas.
Com o desenvolvimento dos sistemas de telefonia digital, celulares e a automação das redes, os operadores de telefone foram substituídos por serviços totalmente digitais, em que o processo de discagem e conexão é feito automaticamente.
A evolução das telecomunicações e a popularização do celular e da internet eliminaram a necessidade dessa profissão.
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O sinaleiro de trem era o responsável por operar os sinais ferroviários, indicando se os trens podiam ou não seguir nas vias. Esse trabalho exigia atenção constante, pois qualquer erro poderia causar um acidente fatal.
Com o desenvolvimento da sinalização automática e dos sistemas informatizados de controle de tráfego ferroviário, a profissão foi substituída por tecnologias mais seguras e eficientes.
O locador de vídeo era o profissional responsável por disponibilizar filmes e vídeos em fitas VHS ou DVD para clientes. Essa profissão era comum nas décadas de 1980 e 1990, quando os vídeos eram o principal meio de entretenimento doméstico.
A profissão desapareceu com o advento das plataformas de streaming e a digitalização do consumo de mídia. Serviços como Netflix, Amazon Prime e outros substituíram as locadoras físicas, permitindo que os clientes assistissem a filmes diretamente de seus dispositivos, sem a necessidade de sair de casa ou fazer a devolução de DVDs.
A popularização da internet de alta velocidade e da tecnologia de transmissão digital também contribuíram para o fim das locadoras de vídeo.
No início da fotografia, antes da popularização das câmeras digitais, os fotógrafos utilizavam placas de vidro para capturar imagens. Essas placas eram preparadas com produtos químicos e expostas à luz para criar a imagem desejada.
Com a evolução das câmeras fotográficas, filmes e, posteriormente, das câmeras digitais, os fotógrafos de vidro foram substituídos por profissionais equipados com ferramentas mais modernas de captura.
O surgimento das câmeras digitais e a revolução da fotografia instantânea extinguiram essa profissão.
Antigamente, o reparador de calçados era o profissional que consertava e restaurava sapatos, bolsas e outros artigos de couro.
Embora alguns desses profissionais ainda resistam ao fluxo do tempo, essa profissão desapareceu devido ao crescimento da indústria de calçados e à produção em massa de modelos baratos.
Há décadas, o leiteiro era o profissional responsável por entregar leite fresco diretamente nas casas dos consumidores, muitas vezes de porta em porta.
A profissão caiu em desuso com o desenvolvimento das indústrias de laticínios, que passaram a distribuir leite pasteurizado em caixas e garrafas para supermercados, tornando a entrega de leite à porta uma prática obsoleta.
O afiador de facas e tesouras era o profissional que percorria as ruas, oferecendo seus serviços para afiar utensílios de cozinha, ferramentas e equipamentos.
A profissão desapareceu com a popularização dos aparelhos elétricos e das lojas especializadas em utensílios, que passaram a oferecer produtos baratos e com mais durabilidade.
O aumento da produção e a redução do custo de utensílios descartáveis eliminaram a necessidade de afiar facas e outros itens de corte.
Se você não deseja se tornar um profissional obsoleto, saiba que manter sua educação em dia e se atualizar frequentemente pode ser a chave para o sucesso profissional.
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O dia do jornalista foi oficializado em 1931 pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como forma de reconhecer a importância da profissão na construção da democracia e da cidadania.
