Olá! Quer uma ajudinha para descobrir sua faculdade ideal?

Ranking dos melhores lugares para fazer intercâmbio

Conheça quais são as melhores cidades para fazer intercâmbio, de acordo com o ranking QS. São Paulo e Rio de Janeiro aparecem como um dos 100 melhores destinos.

O Quacquarelli Symonds (QS), responsável pelos rankings do Ensino Superior mais respeitados do mundo, divulgou o ranking dos melhores lugares para fazer intercâmbio estudantil. São 100 cidades na lista dos melhores destinos.

A cidade de Montreal, no Canadá, quebrou a hegemonia de quatro anos de Paris, passando a ser a melhor cidade para os intercambistas no mundo.

Intercâmbio no Brasil: come on guys!

Do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem no ranking dos melhores lugares para fazer intercâmbio, sendo São Paulo a 69ª melhor cidade do mundo para os estrangeiros com fins acadêmicos e o Rio, a 94ª melhor cidade para os gringos estudarem.

Melhores países para intercâmbio

Os Estados Unidos reúnem o maior número de melhores cidades para estudantes em intercâmbio (12 cidades), seguidos pela Áustria (7 cidades) e Inglaterra (6 cidades). França, China e Canadá têm 5 cidades no ranking cada uma. A Rússia aparece quatro vezes no ranking e a Espanha, três. Os demais países do ranking têm uma a duas cidades na lista das 100 melhores. Buenos Aires, na Argentina, aparece em nossa frente, ocupando a 42ª posição e é a cidade melhor classificada da América Latina.

O que faz uma cidade ser boa para fazer intercâmbio?

Entre os indicadores considerados pela QS para classificar as cidades estão a acessibilidade, o quanto a cidade é visada como destino desejado pelos estudantes, a empregabilidade e a opinião dos estudantes que moram nesses locais.

A experiência de uma estudante no exterior

A Aline Novaes faz pós-graduação em Logística e Gerenciamento de Transporte na Escola de Negócios, Economia e Direito da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. A cidade aparece no ranking como a 53ª melhor cidade do mundo para os estrangeiros estudarem.

Dá pra trabalhar na Suécia?
A estudante afirma que a empregabilidade lá é muito boa e que é possível conseguir emprego mesmo sem falar sueco. “Muitos bares, restaurantes e cafés precisam de pessoas para fazer trabalhos braçais, como lavar louça e servir as mesas, principalmente aos fins de semana”, conta Aline, que já trabalhou em um restaurante na Suécia e hoje trabalha na fábrica da Volvo em Gotemburgo.

Custo de vida (e da cerveja)
Mas ela avisa: a vida em Gotemburgo não é nada barata. Apesar de trabalhar, Aline conta que o custo de vida lá ainda é bastante alto. E isso o ranking da QS nem considera. “Outros países, como a República Checa, têm um custo de vida bem menor do que as cidades da Suécia”, observa Aline. Intercambistas vão para o exterior para estudar e conhecer novas culturas, mas veja essa curiosidade. Se você pretende incluir bebidas alcoólicas nos seus momentos de lazer em Gotemburgo, isso pode tornar a sua estadia financeiramente insustentável. Além de todos os outros gastos já altos por lá, o álcool em países como Suécia, Noruega e Finlândia tem uma regulação fortíssima e está sujeito a muitas taxas, o que encarece bastante as bebidas nesses lugares. “Na Suécia, as bebidas alcoólicas são vendidas em lojas especiais, controladas pelo governo. Nos bares, uma cerveja pode chegar a custar até 9 dólares

[mais de 27 reais]”, conta Aline.

The book is on the table
Na opinião da Aline, Gotemburgo é uma ótima cidade para estudantes brasileiros aprenderem a falar melhor o inglês. Oi? Gotemburgo não fica na Suécia? Sim! Mas lá todo mundo fala muito bem o inglês, e com pouco sotaque. Além disso, são poucos os brasileiros por lá, então você não corre o risco de cair na tentação de arrumar amigos brasileiros e acabar nem praticando o seu inglês.

Boneco de neve

Aline Novaes, estudante de pós-graduação em Gotemburgo, na Suécia, passando frio.

Gente, a Aline é carioca. Imaginem o frio que ela não está passando na Suécia! Ela confessa que não gosta muito dessa coisa de virar picolé, mas recomenda a cidade de Gotemburgo para quem quer estudar fora e aproveitar a viagem para passar pela experiência de ver neve. “No inverno, é certeza que neva sempre. Em outros países da Europa não dá pra ter a mesma certeza”, afirma.

Somos amigos, amigos do peito! #SQN
A Aline contou pra Revista Quero que os suecos não são conhecidos como um povo muito amigável, e os intercambistas acabam ficando limitados a fazerem amizade entre si. “Na minha faculdade

[Universidade de Gotemburgo] isso é bem claro. A gente tem um grupo das pessoas que não são suecas, e tem o grupo dos suecos. É muito difícil entrar no grupo deles. Eles não dão muita abertura para integrar com outras culturas”, relata a estudante brasileira.

Mas e os estudos, dona Aline?
Embora a vida de um intercambista envolva muito mais do que a faculdade, estudar é obviamente o principal objetivo. Nesse aspecto, Aline considera Gotemburgo uma excelente escolha. “É uma cidade muito boa para focar nos estudos. Os cursos são muito bons e os professores não são picaretas, eles são excepcionais. Além dos alunos, que também são ótimos! Quando a gente trabalha em grupo, todo mundo colabora mesmo”, conta Aline. 

Ranking das melhores cidades para fazer intercâmbio 

Confira o ranking completo dos melhores lugares para fazer intercâmbio e bora planejar estudar fora do Brasil, porque o mundo é pequeno demais para quem tem vontade de ser grande! #PartiuMundo

Gostando dessa matéria?

Inscreva-se e receba nossos principais posts no seu e-mail

Personagem segurando um sino de notificações