
Salário mínimo em São Paulo sobe em julho: veja quem tem direito e o que muda
Juliana Gottardi | 26/06/25Reajuste do salário mínimo paulista eleva valor acima do piso nacional; saiba quem será impactado
Reajuste do salário mínimo paulista eleva valor acima do piso nacional; saiba quem será impactado
A partir de 1º de julho de 2025, trabalhadores de São Paulo que integram categorias não cobertas por convenções coletivas passam a ter um novo piso estadual: R$ 1.804,00.
O valor representa um reajuste de 10% em relação ao salário anterior de R$ 1.640,00, e foi sancionado em maio pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Com isso, o salário mínimo paulista passa a ser 18,84% superior ao piso nacional, fixado em R$ 1.518,00 neste ano.
A atualização busca não apenas repor perdas inflacionárias, mas oferecer um aumento real de cerca de 5%, conforme cálculo do governo estadual.
A medida integra um pacote de valorização do trabalho e do funcionalismo, com impactos diretos em cerca de 70 categorias profissionais e mais de 90 mil servidores públicos estaduais.
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A possibilidade de estabelecer um salário mínimo regional está prevista na Lei Complementar nº 103/2000. A legislação permite que cada estado defina pisos salariais próprios para categorias que não possuem piso definido em lei federal ou convenção coletiva.
Assim, o novo valor se aplica a trabalhadores que pertencem à primeira faixa salarial, como:
Trabalhadores com piso definido em acordos coletivos ou por legislação federal, como aprendizes (regidos pela Lei 10.097) e categorias organizadas por sindicatos, não são impactados diretamente pela nova regra estadual.
O salário mínimo nacional passou a ser de R$ 1.518,00 em 2025, conforme o reajuste sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Orçamento aprovado em abril deste ano.
O novo valor representa um acréscimo de R$ 106,00, equivalente a 7,5% em relação ao salário mínimo de 2024, que era de R$ 1.412,00. Apesar de o decreto só ter sido oficializado em abril, o novo piso já está em vigor desde 1º de janeiro, com pagamentos efetivados a partir de fevereiro.
Essa atualização do piso nacional não apenas redefine os rendimentos de milhões de trabalhadores com carteira assinada, como também altera os valores de aposentadorias, pensões, benefícios como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de afetar o funcionalismo público e acordos trabalhistas vinculados ao salário mínimo.
A política de valorização do salário mínimo, estipulada pela Lei nº 14.663/23, passou a considerar dois critérios principais:
Com isso, mesmo que o PIB de 2023 tenha crescido 3,2%, o reajuste foi limitado a 2,5%, somado à inflação do período.
Apesar do valor bruto de R$ 1.518,00, o trabalhador que recebe um salário mínimo vê seu rendimento líquido reduzido devido à contribuição obrigatória para o INSS (7,5%), totalizando um desconto de R$ 113,85. Assim, o salário líquido em 2025 é de R$ 1.404,15, desconsiderando outros descontos como vale-transporte, plano de saúde ou pensão alimentícia.
Já para quem ganha dois salários mínimos (R$ 3.036,00), a alíquota do INSS sobe para 12%, com desconto de R$ 257,73, restando um salário líquido de R$ 2.778,27.
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