O Setembro Verde pode se referir a duas campanhas nacionais independentes: a inclusão das pessoas com deficiência, marcada pelo Dia Nacional de Luta em 21 de setembro, e a doação de órgãos e tecidos, lembrada pelo Dia Nacional da Doação em 27 de setembro.
A iniciativa conecta saúde e cidadania ao reforçar direitos, combater preconceitos e incentivar atitudes que salvam vidas.
O Setembro Verde é uma campanha nacional que busca conscientizar a sociedade sobre duas causas independentes: a inclusão das pessoas com deficiência e a importância da doação de órgãos e tecidos.
Criada para ampliar o debate em torno da saúde, da cidadania e da solidariedade, a iniciativa promove ações que mobilizam todo o país e aproximam a população de pautas que ainda geram dúvidas e resistência.
Se você quer entender a fundo essa campanha, seu impacto e como ela ajuda a transformar vidas, veja, a seguir, as principais informações sobre o Setembro Verde.
O que é Setembro Verde?
O Setembro Verde pode se referir a duas campanhas nacionais independentes, criadas para estimular a reflexão sobre a doação de órgãos e a inclusão social das pessoas com deficiência.
Em relação à doação de órgãos, o mês é dedicado a esclarecer dúvidas sobre o processo e incentivar famílias a conversarem sobre o tema.
Hospitais, unidades de saúde e espaços públicos realizam palestras, mobilizações e eventos para reforçar a importância desse gesto.
Já no campo da inclusão, o Setembro Verde também abraça o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro.
Essa data foi criada para reforçar a importância de políticas de acessibilidade e combater o preconceito que ainda limita a participação plena desses cidadãos.
É um momento de dar visibilidade às barreiras sociais, culturais e arquitetônicas que precisam ser superadas.
Por que o Setembro Verde é importante?
O Setembro Verde é importante porque conecta saúde e cidadania.
Na doação de órgãos, a campanha chama atenção para a extensa fila de transplantes no Brasil.
Milhares de pessoas aguardam órgãos e tecidos para sobreviver ou recuperar a qualidade de vida, mas a quantidade de doadores efetivos ainda não é suficiente.
No campo da inclusão, o Setembro Verde fortalece a luta das pessoas com deficiência por direitos iguais.
Ele traz à tona discussões sobre acessibilidade, combate ao capacitismo e necessidade de espaços que garantam participação plena na sociedade.
Outro ponto é que a campanha promove empatia e solidariedade. Seja ao refletir sobre a doação de órgãos ou sobre o respeito às diferenças, o Setembro Verde estimula a responsabilidade coletiva.
Como surgiu o Setembro Verde?
O Setembro Verde tem suas raízes em duas frentes distintas, mas complementares.
Inclusão de pessoas com deficiência
A mobilização por essa causa começou a ganhar força em meados dos anos 1970 e foi intensificada ao longo da década seguinte.
Em 1982, movimentos sociais começaram a celebrar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, buscando dar visibilidade à necessidade de inclusão e direitos iguais.
Essa data, por sugestão do ativista Cândido Pinto de Melo, passou a ser comemorada em 21 de setembro, coincidindo com o Dia da Árvore, como símbolo de renovação e esperança. A data foi oficialmente instituída pela Lei nº 11.133, de 2005.
Doação de órgãos
Essa vertente do Setembro Verde está ligada à mobilização em torno do Dia Nacional da Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro.
A partir dessa data, o mês inteiro passou a ser dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos.
A campanha ganhou respaldo legal com a Lei nº 15.463/2014, que oficializou esse período como dedicado ao tema em São Paulo.
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