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Fernando Collor

Biografias - Manual do Enem
Gabriela Costa Costa Publicado por Gabriela Costa Costa
 -  Última atualização: 27/9/2022

Índice

Introdução

Fernando Collor (1949) é um político brasileiro e primeiro presidente eleito depois do movimento de “Diretas já” que se seguiu ao fim da ditadura militar.

Três anos após seu mandato, no entanto, sofreu impeachment, sendo o primeiro presidente brasileiro a ser afastado de seu cargo por esse processo.

Fernando Collor (1949) foi presidente do Brasil de 1989 a 1992.

Após esse acontecimento, no entanto, Collor ainda insistiu na carreira política, concorrendo a diversos cargos. Conseguiu se eleger senador e continuar atuando como político, apesar do impeachment sofrido e da corrupção investigada e comprovada.

Trajetória política

Fernando Affonso Collor de Mello nasceu no dia 12 de agosto de 1949, no Rio de Janeiro.  Filho do político Arnon Afonso de Farias Melo e de Leda Collor, passou sua infância e juventude transitando entre as cidades de Maceió, Rio de Janeiro e Brasília devido a profissão de seu pai.

Collor formou-se em Ciências Econômicas, na Universidade Estadual de Alagoas. Trabalhou como estagiário no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, e também como corretor de valores. 

Ao voltar para o Nordeste, trabalhou na direção da Gazeta de Alagoas, em 1972. Nove anos depois, iniciou sua carreira política como prefeito de Maceió, pelo partido ARENA, que apoiava a ditadura militar, então em vigência.

Em 1982, Collor elegeu-se a deputado federal pelo PSD, e depois a governador de Alagoas pelo PMDB.

Presidência e Impeachment

Em 1989, iniciadas as primeiras eleições diretas depois da ditadura militar, Collor foi eleito presidente da república, após um período de propaganda política e midiática desigual se comparados ao outro candidato, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

Associou sua imagem a de um “caçador de Marajás”, e assim ficou conhecido nacionalmente. Isso implicava em uma estratégia de remoção de funcionários públicos que recebiam salários desproporcionais.

No entanto, após sua posse, as medidas econômicas tomadas em seu governo geraram polêmicas e contribuíram para a impopularidade do Collor presidente. O congelamento da poupança foi uma delas. Essa iniciativa planejada pela Ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo tinha a intenção de combater a alta inflação.

Os cortes dos gastos estatais, as medidas de privatizações e abertura de mercado do país ao capital estrangeiro são características do plano de governo de Collor, e é considerado por muitos, um plano de modernização econômica do país.

Esses procedimentos fizeram parte do chamado Plano Collor.

Em 1992, no entanto, Collor passou a enfrentar denúncias de corrupção passiva e tráfico de influência. Tais denúncias foram feitas por seu irmão, Pedro Collor, que revelou que PC Farias, além de ser o tesoureiro da campanha do então presidente, também recebia benefícios do governo.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) investigou as denúncias que, comprovadas, resultaram no impeachment de Collor.

Impedido de exercer funções políticas por 10 anos, Collor mudou-se para Miami. De volta ao Brasil, já em 2000 tentou concorrer a eleição da prefeitura de São Paulo, mas foi impedido pelo TSE (Tribunal Supremo Eleitoral).

Já em 2002, conseguiu disputar as eleições para o governo de Alagoas, mas foi derrotado. Quatro anos depois, elegeu-se e senador, cargo que manteve durante 8 anos.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2015

Na imagem, encontram-se referências a um momento de intensa agitação estudantil no país.


Tal mobilização se explica pela:

A divulgação de denúncias de corrupção envolvendo o presidente da República.
B criminalização dos movimentos sociais realizada pelo Governo Federal.
C adoção do arrocho salarial implementada pelo Ministério da Fazenda.
D compra de apoio político promovida pelo Poder Executivo.
E violência da repressão estatal atribuída às Forças Armadas.
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