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Theodor Adorno

Biografias - Manual do Enem
Gabriela Costa Costa Publicado por Gabriela Costa Costa
 -  Última atualização: 15/3/2024

Índice

Introdução

Sociólogo, filósofo, crítico musical e escritor, Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno foi um dos principais nomes da Teoria Crítica.

Ele foi um dos fundadores da famosa Escola de Frankfurt, que teve a participação de outros importantes filósofos como Max HorkheimerFriedrich Pollock, Walter Benjamin Jürgen Habermas, Herbert Marcuse e Erich Fromm. Theodor Adorno interpretou as catástrofes do século 20 e mobilizou teorias significativas sobre as transformações culturais e sociais.

Theodor Adorno, filósofo da Escola de Frankfurt, criticava a indústria cultural e seu impacto na sociedade, argumentando que ela leva à padronização das massas e à perda da capacidade crítica individual. Para Adorno, a cultura deveria resistir à comercialização, promovendo reflexão e autonomia.

Ele acreditava que a arte autêntica tem o potencial de revelar as contradições da sociedade e incentivar a mudança. Seu pensamento foi profundamente influenciado pela dialética negativa, rejeitando a noção de progresso linear em favor de uma crítica constante às condições existentes.

Theodor Adorno, filósofo da Escola de Frankfurt.Theodor Adorno, filósofo da Escola de Frankfurt.

Trajetória intelectual

Theodor Adorno nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 1903. No berço de uma família culta e abastada, pode se aproximar dos estudos de filosofia e de música desde cedo.

Sua mãe, Maria Barbara Calvelli-Adorno e foi uma cantora lírica, e seu pai, Oscar Alexander Wiesengrund, era um negociante de vinhos bem sucedido.

Assim, aprendeu teoria musical muito cedo com sua mãe e sua tia, Agathe, uma pianista.

Paralelamente, lia filosofia com seu amigo Siegfried Kracauer, foi em suas leituras conjuntas que Adorno viria a conhecer Immanuel Kant. A leitura deste filósofo influenciaria o pensamento de Adorno anos depois, na universidade.

Theodor Adorno ingressou na Universidade de Frankfurt em 1920, onde estudou FilosofiaMúsicaSociologia e Psicologia.

Formou-se em 1924, mesmo ano em que fundou, com colegas, a Escola de Frankfurt, associada ao Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt.

Em 1933, após sua viagem para Viena com intuito de estudar composição musical, publicou sua tese sobre o filósofo Kierkegaard.

Durante o regime nazista, em 1934 foi obrigado a fugir devido à sua ascendência judaica e seu alinhamento socialista. Instalou-se na Inglaterra, onde lecionou em Oxford.

Em 1938, migrou para a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Ali desenvolveu seus estudos sobre mídia, resultando no seu importante conceito de “Indústria Cultural”.

A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica

A Escola de Frankfurt é uma vertente da teoria social e filosófica fundada por Theodor Adorno, Max Horkheimer e Friedrich Pollock.

Associada ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, a Escola de Frankfurt reuniu diversos teóricos marxistas que buscavam compreender a origem do capitalismo e as alterações sociais provocadas pelo sistema.

Teoria Crítica, que dava base para a construção do pensamento dos integrantes da Escola de Frankfurt, propõe unir teoria e prática, de modo a tensionar o pensamento filosófico tradicional com questões do presente.

Indústria Cultural x Cultura de massa

Theodor Adorno realizou um importante estudo sobre a chamada Indústria Cultural, conceito que cunhou para contrapor a ideia de Cultura de massa.

Indústria Cultural pressupõe a mercantilização da cultura, que, transformada em mercadoria, desassocia-se do seu papel emancipador, e converte os espectadores em meros consumidores.

Disso, decorrem a homogeneização e a massificação dos gostos a partir da imposição (mercadológica) de um estilo de consumo.

Por isso, para Adorno e os outros teóricos críticos, não existe cultura de massa, uma vez que os bens culturais são impostos por uma indústria, que também cria necessidade de consumo.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2016

Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa. (ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985).

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a):

A Legado social
B Patrimônio político
C Produto da moralidade
D Conquista da humanidade
E Ilusão da contemporaneidade
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