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Daltonismo: o que é, tipos, causas e como identificar

Biologia - Manual do Enem
Última atualização: 9/9/2025

Introdução

O daltonismo é um transtorno ocular hereditário que afeta milhões de pessoas no mundo e, embora não comprometa a visão de forma grave, interfere diretamente na forma como algumas cores são percebidas. 

Essa alteração está ligada à visão cromática, ou seja, à capacidade do olho humano de diferenciar cores no dia a dia. 

Para estudantes que se preparam para provas como o Enem, entender o daltonismo é importante não apenas como tema de biologia, mas também como conhecimento cultural e social, já que influencia atividades cotidianas, profissões e até a forma como interpretamos imagens e gráficos.

Comparação do daltonismo mostrando semáforo em visão normal e com dificuldade de distinguir vermelho e verde.

Imagem gerada por IA

Índice

O que é daltonismo?

O daltonismo é uma condição na qual a capacidade de distinguir algumas cores é reduzida devido a alterações genéticas nos cones oculares da retina. Essas células são responsáveis pela percepção de cores, e quando apresentam alguma deficiência, ocorre a dificuldade de diferenciar tons específicos.

Na prática, isso significa que pessoas com daltonismo podem confundir cores como vermelho e verde ou azul e amarelo, dependendo do tipo de alteração. 

Esse é um transtorno ocular que, apesar de não comprometer a visão no sentido amplo, é considerado uma deficiência visual por afetar a forma como o cérebro interpreta estímulos luminosos.

No cotidiano, um daltônico pode ter dificuldades em tarefas simples, como interpretar mapas coloridos, identificar sinais de trânsito ou escolher roupas. Contudo, muitos desenvolvem estratégias para contornar essas limitações.

O daltonismo é um transtorno ocular hereditário que afeta a visão cromática. Ele ocorre quando os cones oculares, responsáveis pela percepção de cores, apresentam alterações genéticas. O resultado é a dificuldade em diferenciar determinadas cores, como vermelho e verde, variando em intensidade de acordo com o tipo de daltonismo.

Causas e genética do daltonismo

O daltonismo está diretamente ligado à genética. Na maioria dos casos, a condição é herdada de forma recessiva e está associada ao cromossomo X. Isso explica por que os homens são mais frequentemente daltônicos: como possuem apenas um cromossomo X, qualquer mutação já se manifesta. Já nas mulheres, a condição é mais rara, pois elas possuem dois cromossomos X e a alteração precisa ocorrer em ambos para que se torne visível.

A herança hereditária do daltonismo é, portanto, um exemplo clássico de como mutações genéticas podem alterar funções fisiológicas do corpo humano. No caso específico da visão, a mudança atinge os fotorreceptores, células especializadas da retina.

Como os genes influenciam a percepção de cores

Os cones da retina são sensíveis a diferentes comprimentos de onda (vermelho, verde e azul). Alterações nos genes que codificam essas proteínas resultam em falhas na percepção das cores. Essa hereditariedade genética explica por que o daltonismo é passado de geração em geração.
(≈ 130 palavras)

Por que é mais comum em homens?

Por estar ligado ao cromossomo X, o daltonismo se manifesta com maior frequência em homens. Uma mulher pode ser portadora do gene alterado sem apresentar sintomas, transmitindo a característica a seus filhos. Isso responde à dúvida comum: “tem mulher daltônica?” – sim, mas em proporções muito menores.

Como funciona a visão das cores?

A visão humana depende de células especiais chamadas fotorreceptores, presentes na retina. Elas se dividem em dois tipos: cones oculares e bastonetes. Enquanto os bastonetes são responsáveis pela visão em ambientes pouco iluminados (luz e sombra), os cones captam os diferentes comprimentos de onda da luz e possibilitam a visão cromática.

Quando ocorre falha no funcionamento dos cones, a percepção de cores fica prejudicada, dando origem ao daltonismo.

O papel dos cones e bastonetes

Os cones são três tipos: sensíveis ao vermelho, ao verde e ao azul. Já os bastonetes não distinguem cores, mas são fundamentais para a visão noturna. Alterações nos cones oculares e em outros fotorreceptores resultam na deficiência visual característica do daltonismo.

Alterações que causam o daltonismo

Quando um ou mais tipos de cones não funcionam corretamente, a visão fica limitada. Esse mau funcionamento explica as diferentes formas de daltonismo, desde a dificuldade em distinguir tons específicos até a ausência total de percepção de cores, conhecida como acromatopsia.

Tipos de daltonismo

Existem diferentes tipos de daltonismo, cada um associado a alterações específicas nos cones:

  • Deuteranopia: dificuldade em perceber tons de verde.

  • Protanopia: dificuldade em distinguir o vermelho.

  • Tritanopia: alteração rara, relacionada à percepção do azul.

  • Acromatopsia: forma mais grave, em que a pessoa enxerga apenas em tons de cinza.

Essas diferenças mostram que o daltonismo não é uma condição única, mas um espectro de alterações que variam em intensidade e impacto no cotidiano.

Diagnóstico: como identificar o daltonismo

O diagnóstico é fundamental para confirmar a condição e orientar adaptações. O mais conhecido é o Teste de Ishihara, composto por pranchas com círculos coloridos que formam números ou símbolos. Pessoas sem daltonismo conseguem identificar os padrões, enquanto quem tem a condição encontra dificuldade.

Teste de Ishihara

Criado no início do século XX, o teste é amplamente usado para detectar daltonismo vermelho-verde. Ele é rápido, acessível e eficaz, embora não identifique todos os tipos de alteração.

Outros exames complementares

Exames clínicos adicionais, como testes com luzes especiais ou eletroretinografia, podem avaliar de forma mais detalhada a função dos cones e confirmar o diagnóstico de deficiência visual.

Curiosidades e impactos sociais

Embora o daltonismo não comprometa a visão no geral, pode trazer limitações no dia a dia. Uma das perguntas mais comuns é: “daltonismo tem cura?”. Até hoje, não existe cura definitiva, mas avanços científicos buscam formas de corrigir a deficiência.

Profissões e restrições

Algumas carreiras exigem visão normal de cores, como aviação e áreas específicas da engenharia. Isso ocorre porque identificar corretamente as cores é essencial para a segurança e desempenho. Por isso, o daltonismo é considerado uma deficiência visual em contextos profissionais.

Avanços tecnológicos

Óculos especiais com filtros de luz e aplicativos de celular já ajudam a melhorar a percepção de cores no cotidiano. Essas tecnologias não curam o daltonismo, mas oferecem novas possibilidades de inclusão e autonomia.

 

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