A mais conhecida esfinge egípcia é a de Gizé, localizada no planalto de Gizé, região norte do Egito e às margens do rio Nilo. Essa esfinge foi esculpida em um único bloco de pedra. Mede 20,22 metros de altura, 73,5 metros de comprimento e 19,3 metros de largura.
A escultura foi construída no período da IV Dinastia Egípcia, entre 2723 a.C. e 2563 a.C. Entre as patas do leão, encontram-se um pequeno templo e uma necrópole. Há dúvidas quanto ao faraó representado. Enquanto alguns historiadores afirmam se tratar do faraó Quéfren, outros acreditam ser Djedefré, irmão de Quéfren.
Devido ao desgaste natural, algumas partes da esfinge não podem ser mais vistas, como o nariz, uma serpente localizada na cabeça, a barba e o queixo da esfinge.
Além da escultura representada em Gizé, podem ser encontradas as esfinges que representam o Deus Amon, na cidade de Tebas, e a esfinge de Alabastro, em Mênfis.
Esfinge de Gizé
A redescoberta da Esfinge de Gizé
Após o abandono da necrópole de Gizé, a esfinge foi soterrada pela areia até a altura dos ombros. A primeira tentativa de desenterrar a escultura ocorreu por volta de 1400 a.C., no reinado de Tutmés IV. A segunda grande escavação ocorreu no reinado de Ramsés II.
No entanto, apenas em 1817 foi realizado um trabalho de escavação e manutenção, coordenado pelos italianos. Entre 1925 e 1936, a esfinge foi completamente revelada e recebeu reparos.
Já com a estrutura bastante danificada, teve a cabeça, que estava prestes a cair, reparada. O nariz da escultura nunca foi encontrado, e várias lendas foram criadas para justificar o sumiço dessa parte da estátua. Entre elas, está a que o nariz teria sido atingido pela artilharia de Napoleão Bonaparte, que teria levado a peça à França como recordação.